Região iraquiana de Kirkuk iça bandeira curda contra vontade do governo
Bagdá, 28 mar (EFE).- O Conselho da província iraquiana de Kirkuk aprovou nesta terça-feira, por maioria, o içamento da bandeira da região autônoma do Curdistão em todos os edifícios públicos, contra a vontade do governo de Bagdá.
A decisão do Conselho provincial foi tomada por maioria, com 26 votos de seus 40 membros e apesar da oposição dos deputados árabes e turcomanos, que se ausentaram da votação, segundo disse à Agência Efe uma fonte da câmara.
Depois da votação, foi içada dentro da sala do Conselho a bandeira curda ao lado da iraquiana, que se manterá nos edifícios públicos desta província petrolífera, ao contrário do que ocorre na região autônoma do Curdistão, onde é usada unicamente a insígnia regional.
O vice-presidente iraquiano, Osama al Nuyaifi, considerou que esta decisão é uma "agressão" contra a união nacional e uma "imposição" da vontade de um grupo ao resto da sociedade.
"Vemos que esta medida representa uma agressão contra a união nacional e contradiz o espírito de entendimento entre os diferentes componentes da província", disse o vice-presidente em comunicado.
Al Nuyaifi ressaltou que "não se pode aceitar que seja imposta a vontade de uma única facção política" ao resto de componentes da sociedade.
Kirkuk depende de Bagdá, mas a Constituição iraquiana estabelece que deve realizar um referendo na província para decidir se seus habitantes querem que faça parte do Curdistão, região que tem uma ampla autonomia e cujas autoridades têm aspirações independentistas.
O Exército curdo, conhecido como "peshmergas", se encarrega da segurança de Kirkuk desde que as tropas iraquianas deixaram a zona em 2014 em plena ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O governador de Kirkuk, Neshmedin Karim, decidiu na semana passada içar a bandeira curda junto a iraquiana nas institucionais e pediu ao Conselho provincial que se pronunciasse sobre esta questão.
O porta-voz do governo iraquiano, Saad al Hadizi, disse ontem que içar a bandeira curda é "inconstitucional" e pediu que só ondeie a bandeira iraquiana em Kirkuk, já que esta região depende do governo central.
Na semana passada, a Missão das Nações Unidas no Iraque (Unami) expressou sua preocupação com esta decisão e advertiu que este tipo de medidas ameaçam a vida pacífica entre as comunidades religiosas e étnicas do país.
A decisão do Conselho provincial foi tomada por maioria, com 26 votos de seus 40 membros e apesar da oposição dos deputados árabes e turcomanos, que se ausentaram da votação, segundo disse à Agência Efe uma fonte da câmara.
Depois da votação, foi içada dentro da sala do Conselho a bandeira curda ao lado da iraquiana, que se manterá nos edifícios públicos desta província petrolífera, ao contrário do que ocorre na região autônoma do Curdistão, onde é usada unicamente a insígnia regional.
O vice-presidente iraquiano, Osama al Nuyaifi, considerou que esta decisão é uma "agressão" contra a união nacional e uma "imposição" da vontade de um grupo ao resto da sociedade.
"Vemos que esta medida representa uma agressão contra a união nacional e contradiz o espírito de entendimento entre os diferentes componentes da província", disse o vice-presidente em comunicado.
Al Nuyaifi ressaltou que "não se pode aceitar que seja imposta a vontade de uma única facção política" ao resto de componentes da sociedade.
Kirkuk depende de Bagdá, mas a Constituição iraquiana estabelece que deve realizar um referendo na província para decidir se seus habitantes querem que faça parte do Curdistão, região que tem uma ampla autonomia e cujas autoridades têm aspirações independentistas.
O Exército curdo, conhecido como "peshmergas", se encarrega da segurança de Kirkuk desde que as tropas iraquianas deixaram a zona em 2014 em plena ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O governador de Kirkuk, Neshmedin Karim, decidiu na semana passada içar a bandeira curda junto a iraquiana nas institucionais e pediu ao Conselho provincial que se pronunciasse sobre esta questão.
O porta-voz do governo iraquiano, Saad al Hadizi, disse ontem que içar a bandeira curda é "inconstitucional" e pediu que só ondeie a bandeira iraquiana em Kirkuk, já que esta região depende do governo central.
Na semana passada, a Missão das Nações Unidas no Iraque (Unami) expressou sua preocupação com esta decisão e advertiu que este tipo de medidas ameaçam a vida pacífica entre as comunidades religiosas e étnicas do país.
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