Theresa May confirma que Reino Unido ativou Brexit
Londres, 29 mar (EFE).- A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta quarta-feira no parlamento que o Brexit é um "ponto sem volta", após confirmar que o Reino Unido ativou o Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que inicia as negociações para a retirada do país da União Europeia (UE).
Em um comparecimento na Câmara dos Comuns, May afirmou que esse é um momento "histórico" e que o governo respondeu à "vontade democrática" expressada pelo povo britânico no referendo de 23 de junho. Em seu discurso para uma câmara cheia, ela prometeu defender "o mais rápido possível" os direitos dos comunitários que vivem no Reino Unido e ressaltou o interesse britânico por ver uma UE que "prospere" e "tenha sucesso".
A política conservadora disse que seu país inicia uma "viagem transcendental" e pediu "união" do povo para os dois anos de negociações sobre a saída da União Europeia (UE).
"Agora que a decisão de deixar a UE foi tomada, é o momento de nos unirmos", afirmou May, insistindo que negociará como um "único Reino Unido", mas levando em conta "os interesses de todas as regiões (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte)", em clara referência aos objetivos independentistas do governo autônomo escocês de Nicola Sturgeon.
"Vamos tomar nossas próprias decisões e nossas leis, vamos assumir o controle das coisas que nos importam mais e vamos aproveitar esta oportunidade para construir um Reino Unido mais forte, mais justo, um país onde nossos filhos e netos sintam orgulho de chamar casa. Esta é nossa ambição e nossa oportunidade", explicou May em seu discurso parlamentar.
A primeira-ministra fez hoje uma reunião do governo antes de informar ao parlamento que o Reino Unido ativava o Brexit. A carta de May comunicando a Bruxelas a ativação do artigo 50 do Tratado de Lisboa - que abre a contagem regressiva para o divórcio britânico -, foi entregue ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pelo embaixador britânico na UE, Tim Barrow, por volta das 11h20 GMT (8h20 em Brasília) desta quarta-feira.
O governo britânico divulgou ontem à noite uma foto mostrando a primeira-ministra sentada na frente de um grande retrato de Sir Robert Walpole (1676-1745), considerado o primeiro chefe de governo do país, assinando a carta e tendo a bandeira britânica a sua esquerda.
Com a saída do bloco, o Reino Unido deve pôr fim a 44 anos de participação no clube europeu em 29 de março de 2019.
Em um comparecimento na Câmara dos Comuns, May afirmou que esse é um momento "histórico" e que o governo respondeu à "vontade democrática" expressada pelo povo britânico no referendo de 23 de junho. Em seu discurso para uma câmara cheia, ela prometeu defender "o mais rápido possível" os direitos dos comunitários que vivem no Reino Unido e ressaltou o interesse britânico por ver uma UE que "prospere" e "tenha sucesso".
A política conservadora disse que seu país inicia uma "viagem transcendental" e pediu "união" do povo para os dois anos de negociações sobre a saída da União Europeia (UE).
"Agora que a decisão de deixar a UE foi tomada, é o momento de nos unirmos", afirmou May, insistindo que negociará como um "único Reino Unido", mas levando em conta "os interesses de todas as regiões (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte)", em clara referência aos objetivos independentistas do governo autônomo escocês de Nicola Sturgeon.
"Vamos tomar nossas próprias decisões e nossas leis, vamos assumir o controle das coisas que nos importam mais e vamos aproveitar esta oportunidade para construir um Reino Unido mais forte, mais justo, um país onde nossos filhos e netos sintam orgulho de chamar casa. Esta é nossa ambição e nossa oportunidade", explicou May em seu discurso parlamentar.
A primeira-ministra fez hoje uma reunião do governo antes de informar ao parlamento que o Reino Unido ativava o Brexit. A carta de May comunicando a Bruxelas a ativação do artigo 50 do Tratado de Lisboa - que abre a contagem regressiva para o divórcio britânico -, foi entregue ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pelo embaixador britânico na UE, Tim Barrow, por volta das 11h20 GMT (8h20 em Brasília) desta quarta-feira.
O governo britânico divulgou ontem à noite uma foto mostrando a primeira-ministra sentada na frente de um grande retrato de Sir Robert Walpole (1676-1745), considerado o primeiro chefe de governo do país, assinando a carta e tendo a bandeira britânica a sua esquerda.
Com a saída do bloco, o Reino Unido deve pôr fim a 44 anos de participação no clube europeu em 29 de março de 2019.
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