França diz que negociação do "Brexit" será "complexa"
Paris, 30 mar (EFE).- O governo da França considerou nesta quinta-feira que a negociação para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) será "complexa", mas garantiu que será encarada com "espírito construtivo" devido aos "profundos laços" que unem ambos os países.
"Esta negociação inédita será complexa. Devido a seus laços profundos e antigos com o Reino Unido, a França a abordará com espírito construtivo, mostrando-se também vigilante e com um forte determinação para contribuir igualmente ao reforço da UE", informou o governo francês após o Conselho de Ministros.
A declaração - apresentada pelo primeiro-ministro francês, Bernard Cazenueve; pelo titular das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, e pelo secretário de Estado de Assuntos Europeus, Harlem Désir - coincide com a conversa telefônica desta quinta-feira entre o presidente da França, François Hollande, e a chefe do governo britânico, Theresa May.
Na nota, o governo francês lembrou que na negociação do "Brexit" será preciso discutir primeiramente as condições de saída do Reino Unido, tal como indicou Hollande em sua conversa com May, e só depois a nova relação entre Londres e a UE.
"A França estará vigilante para preservar e reforçar a coesão da UE e a proteção de seus interesses nas áreas afetadas. Nenhum Estado de fora da UE deve contar com as vantagens que tem ser um Estado membro", avisou o governo francês, em alusão aos benefícios de pertencer ao mercado europeu interior de bens, serviços, capitais e pessoas.
A declaração também abordou outro assunto espinhoso, o do pagamento à UE da quantia à qual Londres tinha se comprometido antes da votação do "Brexit" no referendo do ano passado. Para o governo de Hollande, Londres deve quitar essa dívida, que é calculada em aproximadamente 60 bilhões de euros.
"Esta negociação inédita será complexa. Devido a seus laços profundos e antigos com o Reino Unido, a França a abordará com espírito construtivo, mostrando-se também vigilante e com um forte determinação para contribuir igualmente ao reforço da UE", informou o governo francês após o Conselho de Ministros.
A declaração - apresentada pelo primeiro-ministro francês, Bernard Cazenueve; pelo titular das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, e pelo secretário de Estado de Assuntos Europeus, Harlem Désir - coincide com a conversa telefônica desta quinta-feira entre o presidente da França, François Hollande, e a chefe do governo britânico, Theresa May.
Na nota, o governo francês lembrou que na negociação do "Brexit" será preciso discutir primeiramente as condições de saída do Reino Unido, tal como indicou Hollande em sua conversa com May, e só depois a nova relação entre Londres e a UE.
"A França estará vigilante para preservar e reforçar a coesão da UE e a proteção de seus interesses nas áreas afetadas. Nenhum Estado de fora da UE deve contar com as vantagens que tem ser um Estado membro", avisou o governo francês, em alusão aos benefícios de pertencer ao mercado europeu interior de bens, serviços, capitais e pessoas.
A declaração também abordou outro assunto espinhoso, o do pagamento à UE da quantia à qual Londres tinha se comprometido antes da votação do "Brexit" no referendo do ano passado. Para o governo de Hollande, Londres deve quitar essa dívida, que é calculada em aproximadamente 60 bilhões de euros.
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