Tribunal ordena prisão de ex-presidente sul-coreana que sofreu impeachment
Seul, 30 mar (EFE).- Um tribunal de Seul ordenou nesta quinta-feira a prisão imediata da ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, por sua participação no escândalo de corrupção que ficou conhecido como "Rasputina", informou a agência de notícias "Yonhap".
A ordem de prisão preventiva foi pedida na segunda-feira pela Procuradoria, e o tribunal decidiu autorizá-la hoje após a realização de uma audiência que durou quase nove horas e na qual Park prestou depoimento aos juízes.
Park, que aguardava a decisão no escritório da Procuradoria, foi detida de maneira imediata sob acusação de abuso de autoridade, coerção e vazamento de documentos oficiais.
A ex-mandatária, de 65 anos, perdeu sua imunidade presidencial no último dia 10 quando o Tribunal Constitucional ratificou seu impeachment, que tinha sido aprovado pelo Parlamento em dezembro.
A Procuradoria, que pediu a prisão provisória da ex-presidente pela gravidade dos crimes dos quais é acusada e pela possibilidade de que destrua provas, considera que Park confabulou com sua amiga Choi Soon-sil, apelidada como "Rasputina" por sua influência sobre ela, para criar uma rede que extorquia empresas em troca de favorecimentos por parte do governo.
Entre essas empresas está o grupo Samsung, e por este motivo o presidente de fato da companhia, Lee Jae-yong, foi detido em 16 de fevereiro.
Choi e Lee, que já estão sendo processados, estão encarcerados na mesma penitenciária do sul de Seul para a qual Park foi levada.
Os investigadores têm agora um prazo máximo de 20 dias para continuar com a apuração do caso antes de apresentar acusações formais contra a ex-presidente da Coreia do Sul.
O impeachment de Park, primeira mulher a assumir a presidência do país asiático e que chegou ao poder em 2013, provocou a antecipação das eleições gerais, que serão realizadas em 9 de maio.
A ordem de prisão preventiva foi pedida na segunda-feira pela Procuradoria, e o tribunal decidiu autorizá-la hoje após a realização de uma audiência que durou quase nove horas e na qual Park prestou depoimento aos juízes.
Park, que aguardava a decisão no escritório da Procuradoria, foi detida de maneira imediata sob acusação de abuso de autoridade, coerção e vazamento de documentos oficiais.
A ex-mandatária, de 65 anos, perdeu sua imunidade presidencial no último dia 10 quando o Tribunal Constitucional ratificou seu impeachment, que tinha sido aprovado pelo Parlamento em dezembro.
A Procuradoria, que pediu a prisão provisória da ex-presidente pela gravidade dos crimes dos quais é acusada e pela possibilidade de que destrua provas, considera que Park confabulou com sua amiga Choi Soon-sil, apelidada como "Rasputina" por sua influência sobre ela, para criar uma rede que extorquia empresas em troca de favorecimentos por parte do governo.
Entre essas empresas está o grupo Samsung, e por este motivo o presidente de fato da companhia, Lee Jae-yong, foi detido em 16 de fevereiro.
Choi e Lee, que já estão sendo processados, estão encarcerados na mesma penitenciária do sul de Seul para a qual Park foi levada.
Os investigadores têm agora um prazo máximo de 20 dias para continuar com a apuração do caso antes de apresentar acusações formais contra a ex-presidente da Coreia do Sul.
O impeachment de Park, primeira mulher a assumir a presidência do país asiático e que chegou ao poder em 2013, provocou a antecipação das eleições gerais, que serão realizadas em 9 de maio.
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