Aloysio Nunes participará de reunião do Mercosul sobre Venezuela
Brasília, 31 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, participará neste sábado em Buenos Aires de uma reunião de chanceleres convocada pelo Mercosul para discutir a situação venezuelana, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.
A reunião foi convocada com caráter de urgência pela Argentina, que exerce durante este semestre a presidência rotativa do bloco, para discutir o que qualificou de "grave situação institucional" da Venezuela.
A crise venezuelana se agravou na última quarta-feira, quando a Corte Suprema de Justiça (TSJ) decidiu assumir as competências da Assembleia Nacional (AN, parlamento), de maioria opositora, devido à persistência do "desacato", um status que o Poder Judiciário impôs à câmara pelo descumprimento de várias sentenças.
A Venezuela era membro pleno do Mercosul até dezembro do ano passado, quando foi suspensa por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, os membros fundadores do bloco, pois após quatro anos nessa condição ainda não tinha se adaptado à legislação interna.
O governo brasileiro reagiu com rigor frente à decisão do TSJ e, em comunicado divulgado na quinta-feira, expressou seu "repúdio" à "clara ruptura da ordem constitucional".
No comunicado, o governo acrescentou que "o pleno respeito ao princípio da independência dos poderes é essencial para a democracia" e que as decisões do tribunal venezuelano "violam esse princípio e alimentam a radicalização política do país".
A reunião foi convocada com caráter de urgência pela Argentina, que exerce durante este semestre a presidência rotativa do bloco, para discutir o que qualificou de "grave situação institucional" da Venezuela.
A crise venezuelana se agravou na última quarta-feira, quando a Corte Suprema de Justiça (TSJ) decidiu assumir as competências da Assembleia Nacional (AN, parlamento), de maioria opositora, devido à persistência do "desacato", um status que o Poder Judiciário impôs à câmara pelo descumprimento de várias sentenças.
A Venezuela era membro pleno do Mercosul até dezembro do ano passado, quando foi suspensa por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, os membros fundadores do bloco, pois após quatro anos nessa condição ainda não tinha se adaptado à legislação interna.
O governo brasileiro reagiu com rigor frente à decisão do TSJ e, em comunicado divulgado na quinta-feira, expressou seu "repúdio" à "clara ruptura da ordem constitucional".
No comunicado, o governo acrescentou que "o pleno respeito ao princípio da independência dos poderes é essencial para a democracia" e que as decisões do tribunal venezuelano "violam esse princípio e alimentam a radicalização política do país".
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