ONU reduz tamanho de sua missão na República Democrática do Congo
Nações Unidas, 31 mar (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU decidiu nesta sexta-feira reduzir o número de boinas azuis em sua missão na República Democrática do Congo (RDC), a maior operação de manutenção da paz das Nações Unidas.
Por unanimidade, os 15 países do Conselho de Segurança aprovaram uma resolução que prorroga por um ano essa missão, conhecida pela sigla de Monusco.
O texto diminui, no entanto, o tamanho da operação, estabelecendo um máximo de 16.215 militares, contra o teto de 19.815 em vigor até agora.
O corte, porém, não será tão grande, uma vez que o número efetivo de tropas no terreno já tinha sido reduzido de forma considerável nos últimos anos.
Além do número de soldados, a resolução reduz também ligeiramente o máximo de observadores militares, de 760 a 660, e mantém sem mudanças o número de mais de mil policiais permitidos atualmente.
Os números são fruto de um acordo entre países que, como os Estados Unidos, buscavam um corte grande e outros, liderados pela França, que consideravam que precisamente este ano não era o adequado para reduzir a capacidade da Monusco.
A RDC deve realizar eleições no final de ano para tentar acabar com a crise política e as Nações Unidas acreditam ser fundamental que seus boinas azuis estejam ali para apoiar o processo.
A ONU tem desdobrada desde 1999 uma missão no terreno, embora inicialmente com outro nome, para contribuir à estabilização do país, imerso em um frágil processo de paz desde a segunda guerra do Congo (1998-2003).
Nos últimos anos, o Conselho de Segurança já tinha mostrado sua vontade de reduzir progressivamente a presença de boinas azuis no país e tinha estabelecido certas reduções.
Nesta ocasião, o debate sobre a Monusco tinha especial relevância por acontecer em meio a repetidos pedidos dos Estados Unidos para que se revisasse o funcionamento e os custos das missões de paz da ONU.
Washington é o principal contribuinte financeiro dessas operações e atualmente banca mais de 28% de seu orçamento, um número que a Administração de Donald Trump quer diminuir para um teto de 25%.
Por sua vez, a Monusco é precisamente a operação mais cara das 16 que a organização tem em andamento, com um orçamento de mais de US$ 1,2 bilhão para o atual ano.
No total, as Nações Unidas dispõem de quase US$ 7,9 bilhões para suas atividades de manutenção da paz, mas previsivelmente o número será bastante reduzido em breve, com o fim das operações na Costa do Marfim e na Libéria e, quase com total segurança, a do Haiti.
Durante sua reunião de hoje, o Conselho de Segurança respeitou um minuto de silêncio em lembrança de dois analistas da ONU que foram achados mortos esta semana na RDC, a sueca de origem chilena Zaida Catalán e o americano Michael Sharp.
Por unanimidade, os 15 países do Conselho de Segurança aprovaram uma resolução que prorroga por um ano essa missão, conhecida pela sigla de Monusco.
O texto diminui, no entanto, o tamanho da operação, estabelecendo um máximo de 16.215 militares, contra o teto de 19.815 em vigor até agora.
O corte, porém, não será tão grande, uma vez que o número efetivo de tropas no terreno já tinha sido reduzido de forma considerável nos últimos anos.
Além do número de soldados, a resolução reduz também ligeiramente o máximo de observadores militares, de 760 a 660, e mantém sem mudanças o número de mais de mil policiais permitidos atualmente.
Os números são fruto de um acordo entre países que, como os Estados Unidos, buscavam um corte grande e outros, liderados pela França, que consideravam que precisamente este ano não era o adequado para reduzir a capacidade da Monusco.
A RDC deve realizar eleições no final de ano para tentar acabar com a crise política e as Nações Unidas acreditam ser fundamental que seus boinas azuis estejam ali para apoiar o processo.
A ONU tem desdobrada desde 1999 uma missão no terreno, embora inicialmente com outro nome, para contribuir à estabilização do país, imerso em um frágil processo de paz desde a segunda guerra do Congo (1998-2003).
Nos últimos anos, o Conselho de Segurança já tinha mostrado sua vontade de reduzir progressivamente a presença de boinas azuis no país e tinha estabelecido certas reduções.
Nesta ocasião, o debate sobre a Monusco tinha especial relevância por acontecer em meio a repetidos pedidos dos Estados Unidos para que se revisasse o funcionamento e os custos das missões de paz da ONU.
Washington é o principal contribuinte financeiro dessas operações e atualmente banca mais de 28% de seu orçamento, um número que a Administração de Donald Trump quer diminuir para um teto de 25%.
Por sua vez, a Monusco é precisamente a operação mais cara das 16 que a organização tem em andamento, com um orçamento de mais de US$ 1,2 bilhão para o atual ano.
No total, as Nações Unidas dispõem de quase US$ 7,9 bilhões para suas atividades de manutenção da paz, mas previsivelmente o número será bastante reduzido em breve, com o fim das operações na Costa do Marfim e na Libéria e, quase com total segurança, a do Haiti.
Durante sua reunião de hoje, o Conselho de Segurança respeitou um minuto de silêncio em lembrança de dois analistas da ONU que foram achados mortos esta semana na RDC, a sueca de origem chilena Zaida Catalán e o americano Michael Sharp.
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