Governo alemão se diz "aliviado e contente" com resultado de Macron na França
Berlim, 24 abr (EFE).- O governo alemão se mostrou "aliviado e contente" nesta segunda-feira com a vitória do candidato europeísta Emmanuel Macron no primeiro turno das eleições presidenciais francesas e ratificou sua aposta em uma União Europeia (UE) "sem chauvinismos nem nacionalismos".
Quebrando o protocolo diplomático de não opinar sobre processos eleitorais em curso em outros países, os porta-vozes do Executivo de Angela Merkel defenderam hoje o direito de expressar sua satisfação pelo fato de um político "orientado às reformas, pró-UE" e defensor do eixo franco-alemão ter passado para o segundo turno.
"Intrometer-se é uma coisa. Mas temos o direito, o dever e a vontade de tomar uma posição", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schäffer.
Merkel não se pronunciou pessoalmente, mas ontem à noite, após a divulgação dos resultados, seu porta-voz desejou sorte a Macron e celebrou o sucesso de seu discurso "a favor de uma UE forte e de uma economia social de mercado".
O porta-voz adjunto da chanceler, Georg Streiter, rejeitou hoje a acusação ao governo de interferir nas eleições da França, país central nas relações exteriores alemãs e que, insistiu, conta com um candidato que pretende desenvolver a histórica aliança bilateral.
"Estamos contentes e aliviados pelo voto pró-europeu dos franceses", resumiu Schäffer, lembrando a incerteza na UE após o "Brexit".
Com Londres caminho do divórcio com Bruxelas e forças eurocéticas no auge em muitos países do bloco, o cenário mais temido por Berlim era que o candidato da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, crítico com a atual configuração europeia, fosse para o segundo turno com a ultradireitista Marine Le Pen.
Quebrando o protocolo diplomático de não opinar sobre processos eleitorais em curso em outros países, os porta-vozes do Executivo de Angela Merkel defenderam hoje o direito de expressar sua satisfação pelo fato de um político "orientado às reformas, pró-UE" e defensor do eixo franco-alemão ter passado para o segundo turno.
"Intrometer-se é uma coisa. Mas temos o direito, o dever e a vontade de tomar uma posição", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schäffer.
Merkel não se pronunciou pessoalmente, mas ontem à noite, após a divulgação dos resultados, seu porta-voz desejou sorte a Macron e celebrou o sucesso de seu discurso "a favor de uma UE forte e de uma economia social de mercado".
O porta-voz adjunto da chanceler, Georg Streiter, rejeitou hoje a acusação ao governo de interferir nas eleições da França, país central nas relações exteriores alemãs e que, insistiu, conta com um candidato que pretende desenvolver a histórica aliança bilateral.
"Estamos contentes e aliviados pelo voto pró-europeu dos franceses", resumiu Schäffer, lembrando a incerteza na UE após o "Brexit".
Com Londres caminho do divórcio com Bruxelas e forças eurocéticas no auge em muitos países do bloco, o cenário mais temido por Berlim era que o candidato da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, crítico com a atual configuração europeia, fosse para o segundo turno com a ultradireitista Marine Le Pen.
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