União Europeia diz que relações com Rússia "não estão congeladas"
Moscou, 24 abr (EFE).- As relações entre Rússia e União Europeia (UE) "não estão congeladas", mas não podem ser consideradas "estratégicas" por causa das sanções que perduram entre ambos, disse nesta segunda-feira em Moscou a alta representante para a política externa do bloco, a italiana Federica Mogherini.
"Nossa cooperação bilateral não está congelada, e minha visita aqui é uma clara demonstração de que estamos dispostos a continuar o diálogo. Mas seria irreal considerar que somos sócios estratégicos e ao mesmo tempo manter sanções" mútuas, reconheceu Mogherini.
Apesar de "a cooperação já não ser mais como era e da forma como queríamos que fosse, gostaríamos de voltar àquela situação", acrescentou diplomata italiana em coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
O ministro russo, por sua vez, defendeu "um diálogo político regular" entre Moscou e Bruxelas, e advertiu que, nos últimos três anos, desde que as relações bilaterais pioraram por causa do conflito na Ucrânia, "muitas questões complexas que requerem soluções conjuntas se acumularam".
"Chamamos a atenção de nossos sócios sobre a necessidade do diálogo" setorial nos âmbitos de energia, transportes, ciência, cultura e meio ambiente, que está "congelado por iniciativa de Bruxelas", frisou Lavrov.
Mogherini, por outro lado, reafirmou que a UE não reconhecerá a anexação da Crimeia, em sua primeira visita à Rússia desde que assumiu o cargo em 2014.
Em uma entrevista com um meio de comunicação russo antes de sua reunião com Lavrov, Mogherini comentou que "o retorno às boas relações (entre Bruxelas e Moscou), não só é possível, senão desejável, e está vinculado à solução do conflito no leste da Ucrânia e ao cumprimento pleno dos acordos (de paz) de Minsk".
"Nossa cooperação bilateral não está congelada, e minha visita aqui é uma clara demonstração de que estamos dispostos a continuar o diálogo. Mas seria irreal considerar que somos sócios estratégicos e ao mesmo tempo manter sanções" mútuas, reconheceu Mogherini.
Apesar de "a cooperação já não ser mais como era e da forma como queríamos que fosse, gostaríamos de voltar àquela situação", acrescentou diplomata italiana em coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
O ministro russo, por sua vez, defendeu "um diálogo político regular" entre Moscou e Bruxelas, e advertiu que, nos últimos três anos, desde que as relações bilaterais pioraram por causa do conflito na Ucrânia, "muitas questões complexas que requerem soluções conjuntas se acumularam".
"Chamamos a atenção de nossos sócios sobre a necessidade do diálogo" setorial nos âmbitos de energia, transportes, ciência, cultura e meio ambiente, que está "congelado por iniciativa de Bruxelas", frisou Lavrov.
Mogherini, por outro lado, reafirmou que a UE não reconhecerá a anexação da Crimeia, em sua primeira visita à Rússia desde que assumiu o cargo em 2014.
Em uma entrevista com um meio de comunicação russo antes de sua reunião com Lavrov, Mogherini comentou que "o retorno às boas relações (entre Bruxelas e Moscou), não só é possível, senão desejável, e está vinculado à solução do conflito no leste da Ucrânia e ao cumprimento pleno dos acordos (de paz) de Minsk".
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