Campanha eleitoral de Macron é vítima de "hackers" russos
Paris, 25 abr (EFE).- A campanha eleitoral do candidato social liberal à presidência francesa, Emmanuel Macron, foi hackeada pelo grupo de "hackers" russos Pawn Storm, segundo um relatório da companhia de segurança informática Trend Micro divulgado pelos meios franceses.
Pawn Storm, mais conhecido como Fancy Bear, é o mesmo grupo que foi acusado de ataques cibernéticos contra a candidata democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos, Hillary Clinton.
O jornal "20 minutes" detalhou que, entre meados de março e meados de abril, o grupo criou quatro nomes de domínios similares aos da equipe de Em Movimento, grupo em torno do qual Macron articulou sua candidatura.
Segundo a empresa japonesa Trend Micro, os "hackers" tentaram roubar dados pessoais ou de identificação através do envio de e-mails fraudulentos e também tinham como objetivo infectar computadores com vírus.
A equipe de Macron já tinha anunciado em meados de fevereiro ter sofrido "milhares de ciberataques procedentes das fronteiras russas", e agora disse não estar surpresa pelas conclusões deste relatório.
O diretor da campanha digital do candidato, Mounir Mahjoubi, precisou à "20 minutes" que nenhuma de suas contas de e-mail foi hackeada e apontou não estar capacitado para poder atribuir a origem destes últimos ataques, os ocorridos entre março e abril.
Macron, de 39 anos, foi líder do primeiro turno das eleições presidenciais de domingo com 24,01% dos votos e enfrentará n segundo turno, marcado para 7 de maio, a ultradireitista Marine Le Pen, que atingiu 21,3%.
Segundo as sondagens, o ex-ministro de Economia e antigo banqueiro tem vantagem nas eleições diante de Le Pen, que durante a campanha do primeiro turno se reuniu em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin.
Na segunda-feira, o Kremlin, acusado de ingerência na campanha eleitoral de França, negou qualquer envolvimento e assegurou que só os franceses devem decidir quem deve ser seu presidente.
Pawn Storm, mais conhecido como Fancy Bear, é o mesmo grupo que foi acusado de ataques cibernéticos contra a candidata democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos, Hillary Clinton.
O jornal "20 minutes" detalhou que, entre meados de março e meados de abril, o grupo criou quatro nomes de domínios similares aos da equipe de Em Movimento, grupo em torno do qual Macron articulou sua candidatura.
Segundo a empresa japonesa Trend Micro, os "hackers" tentaram roubar dados pessoais ou de identificação através do envio de e-mails fraudulentos e também tinham como objetivo infectar computadores com vírus.
A equipe de Macron já tinha anunciado em meados de fevereiro ter sofrido "milhares de ciberataques procedentes das fronteiras russas", e agora disse não estar surpresa pelas conclusões deste relatório.
O diretor da campanha digital do candidato, Mounir Mahjoubi, precisou à "20 minutes" que nenhuma de suas contas de e-mail foi hackeada e apontou não estar capacitado para poder atribuir a origem destes últimos ataques, os ocorridos entre março e abril.
Macron, de 39 anos, foi líder do primeiro turno das eleições presidenciais de domingo com 24,01% dos votos e enfrentará n segundo turno, marcado para 7 de maio, a ultradireitista Marine Le Pen, que atingiu 21,3%.
Segundo as sondagens, o ex-ministro de Economia e antigo banqueiro tem vantagem nas eleições diante de Le Pen, que durante a campanha do primeiro turno se reuniu em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin.
Na segunda-feira, o Kremlin, acusado de ingerência na campanha eleitoral de França, negou qualquer envolvimento e assegurou que só os franceses devem decidir quem deve ser seu presidente.
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