África do Sul registra novos protestos contra presidente Zuma
Johanesburgo, 27 abr (EFE).- A oposição e a sociedade civil voltaram a pedir nesta quinta-feira em uma manifestação na capital de África do Sul a renúncia do presidente Jacob Zuma, por causa da comemoração do 23º aniversário das primeiras eleições democráticas no país.
Militantes da opositora Aliança Democrática (AD) e cidadãos sem filiação política convocada por organizações cívicas de reuniram em um estádio de Pretória para mostrar sua repulsa ao presidente, ao qual acusam de graves atos de corrupção que prejudicaram a economia sul-africana.
Trata-se do terceiro dia de protestos cidadãos contra Zuma que vive o país este mês de abril, depois que o presidente demitiu no dia 31 de março o respeitado ministro de Finanças Pravin Gordhan.
A demissão de Gordhan provocou uma onda de indignação dentro e fora do Congresso Nacional Africano (CNA) liderado por Zuma e fez com que duas agências de qualificação de risco rebaixam a nota da economia sul-africana ao nível de bônus lixo.
Os críticos do presidente atribuem a saída de Gordhan do Governo à oposição do então ministro de Finanças ao projeto nuclear que pretende impulsionar Zuma.
Segundo estes, o caro projeto beneficiaria um grupo de empresários próximos a Zuma, que compraram em 2009 junto com um dos filhos do presidente uma mina de urânio que poderia abastecer os novos reatores.
A manifestação de Pretória foi organizada pelo recém criado Movimento da Liberdade, uma plataforma que reúne alguns partidos opositores e grupos cívicos para "proteger a Constituição" e "derrubar Zuma".
Enquanto isso, Zuma comemorou a data em sua província de nascimento, KwaZulu-Natal, em um ato oficial no qual destacou os progressos experimentados pela África do Sul desde que o CNA começou a governar o país em 1994.
A oposição sul-africana prepara uma moção de censura contra o presidente Zuma, à qual se espera que se somem os deputados descontentes da maioria absoluta oficialista.
Militantes da opositora Aliança Democrática (AD) e cidadãos sem filiação política convocada por organizações cívicas de reuniram em um estádio de Pretória para mostrar sua repulsa ao presidente, ao qual acusam de graves atos de corrupção que prejudicaram a economia sul-africana.
Trata-se do terceiro dia de protestos cidadãos contra Zuma que vive o país este mês de abril, depois que o presidente demitiu no dia 31 de março o respeitado ministro de Finanças Pravin Gordhan.
A demissão de Gordhan provocou uma onda de indignação dentro e fora do Congresso Nacional Africano (CNA) liderado por Zuma e fez com que duas agências de qualificação de risco rebaixam a nota da economia sul-africana ao nível de bônus lixo.
Os críticos do presidente atribuem a saída de Gordhan do Governo à oposição do então ministro de Finanças ao projeto nuclear que pretende impulsionar Zuma.
Segundo estes, o caro projeto beneficiaria um grupo de empresários próximos a Zuma, que compraram em 2009 junto com um dos filhos do presidente uma mina de urânio que poderia abastecer os novos reatores.
A manifestação de Pretória foi organizada pelo recém criado Movimento da Liberdade, uma plataforma que reúne alguns partidos opositores e grupos cívicos para "proteger a Constituição" e "derrubar Zuma".
Enquanto isso, Zuma comemorou a data em sua província de nascimento, KwaZulu-Natal, em um ato oficial no qual destacou os progressos experimentados pela África do Sul desde que o CNA começou a governar o país em 1994.
A oposição sul-africana prepara uma moção de censura contra o presidente Zuma, à qual se espera que se somem os deputados descontentes da maioria absoluta oficialista.
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