Parlamento da Venezuela critica convocação da Constituinte por Maduro
Caracas, 23 mai (EFE).- O parlamento da Venezuela, controlado pela oposição, decidiu "desconhecer" as bases da convocação da Assembleia Constituinte anunciada nesta terça-feira pelo presidente Nicolás Maduro e convocar um referendo sobre a pertinência desse mecanismo.
Após um debate do qual só participou a maioria opositora, a Assembleia Nacional (AN) aprovou um acordo segundo o qual desconhece as "bases comiciais para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte apresentadas por Nicolás Maduro".
Além disso, concordou em "convocar um referendo que permita ao povo da Venezuela expressar-se através do voto universal, direto e secreto sobre a pertinência de uma Assembleia Nacional Constituinte e sobre os mecanismos eleitorais para a solução da atual crise".
A proposta de acordo foi apresentada pelo presidente do parlamento, o opositor Julio Borges, que assegurou que hoje se terminou de conhecer que "a Constituinte não será eleita democraticamente pelo povo, mas que Maduro vai decidir quem vota".
Nesse sentido, em nome da Assembleia, o deputado pediu aos venezuelanos que ignorem essa Constituinte "absolutamente ilegal" e anunciou que realizarão o referendo que Maduro "se nega a fazer" para consultar o povo para saber se está de acordo ou não com este mecanismo.
Sobre este ponto, o vice-presidente do Parlamento, o opositor Freddy Guevara, garantiu que para realizar este referendo não é necessário "recolher assinaturas" nem tampouco da logística do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O parlamento ainda convocou seus simpatizantes a mobilizar-se amanhã em "todo o país" até as sedes do CNE para "deixar claro à ditadura que não vão impor uma Constituinte comunista".
Por fim, os deputados reiteraram que acompanharão a população no "protesto pacífico em defesa da Constituição" e reforçaram as exigências do manifesto aprovado em abril, no qual se pede a realização de eleições presidenciais antecipadas.
Maduro assinou hoje o decreto com a proposta para eleger 540 representantes para redigir uma nova Constituição, um tema que já foi enviado ao CNE para sua revisão.
Após um debate do qual só participou a maioria opositora, a Assembleia Nacional (AN) aprovou um acordo segundo o qual desconhece as "bases comiciais para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte apresentadas por Nicolás Maduro".
Além disso, concordou em "convocar um referendo que permita ao povo da Venezuela expressar-se através do voto universal, direto e secreto sobre a pertinência de uma Assembleia Nacional Constituinte e sobre os mecanismos eleitorais para a solução da atual crise".
A proposta de acordo foi apresentada pelo presidente do parlamento, o opositor Julio Borges, que assegurou que hoje se terminou de conhecer que "a Constituinte não será eleita democraticamente pelo povo, mas que Maduro vai decidir quem vota".
Nesse sentido, em nome da Assembleia, o deputado pediu aos venezuelanos que ignorem essa Constituinte "absolutamente ilegal" e anunciou que realizarão o referendo que Maduro "se nega a fazer" para consultar o povo para saber se está de acordo ou não com este mecanismo.
Sobre este ponto, o vice-presidente do Parlamento, o opositor Freddy Guevara, garantiu que para realizar este referendo não é necessário "recolher assinaturas" nem tampouco da logística do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O parlamento ainda convocou seus simpatizantes a mobilizar-se amanhã em "todo o país" até as sedes do CNE para "deixar claro à ditadura que não vão impor uma Constituinte comunista".
Por fim, os deputados reiteraram que acompanharão a população no "protesto pacífico em defesa da Constituição" e reforçaram as exigências do manifesto aprovado em abril, no qual se pede a realização de eleições presidenciais antecipadas.
Maduro assinou hoje o decreto com a proposta para eleger 540 representantes para redigir uma nova Constituição, um tema que já foi enviado ao CNE para sua revisão.
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