A.Saudita, EAU, Egito e Bahrein censuram site de TV após polêmica com Catar
Cairo, 25 mai (EFE).- O site do canal de notícias do Catar "Al Jazeera" foi bloqueado nos últimos dias em Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Egito, e nesta quinta-feira o Bahrein se juntou à censura, após uma polêmica com o governo do Catar.
O bloqueio foi colocado em prática após o mal-estar causado nos países do Golfo por algumas declarações publicadas na terça-feira pela agência oficial do Catar, "QNA", atribuídas ao emir do país, Tamim bin Hamad al Thani, que depois foram desmentidas de forma reiterada pelo governo sediado em Doha.
As polêmicas declarações incluem críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; à escalada de tensão dos países árabes contra o Irã, e também acusaram os países que adotaram "uma versão radical do islã" de fomentarem o terrorismo.
Segundo as autoridades do Catar, hackers de origem desconhecida invadiram o site da "QNA" e publicaram informações falsas atribuídas ao governante.
Apesar do taxativo desmentido do governo do Catar, os veículos de imprensa sauditas continuaram publicando as declarações e, por causa disso, fizeram críticas ao governo em Doha.
A Arábia Saudita foi o primeiro país a aplicar o bloqueio ao site da "Al Jazeera" e de outros meios de comunicação do Catar desde a manhã de ontem. Depois, se juntaram EAU e Egito e, por último, o Bahrein.
Os indivíduos no Bahrein que tentam acessar hoje o site da popular rede de notícias se deparam com esta mensagem: "Este site foi bloqueado por violação das leis do reino do Bahrein".
O Egito se juntou ao veto a "Al Jazeera" na noite de quarta-feira e, além desse site, bloqueou novas 20 páginas de meios de comunicação, por supostamente divulgarem informações falsas e incitarem o terrorismo.
Ao contrário do que ocorre no Bahrein, no Egito não aparece nenhum aviso oficial e a página, simplesmente não abre.
O sinal de televisão da "Al Jazeera", no entanto, continua disponível nesses países, já que a grande maioria do público o recebe via satélite.
As relações do Catar com os seus vizinhos do Golfo e o Egito esfriaram em 2013 pelo apoio de Doha ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, de tendência islamita, e que foi deposto naquele ano por um golpe de Estado, motivo pelo qual alguns países da região chegaram a retirar temporariamente seus embaixadores de Doha.
O bloqueio foi colocado em prática após o mal-estar causado nos países do Golfo por algumas declarações publicadas na terça-feira pela agência oficial do Catar, "QNA", atribuídas ao emir do país, Tamim bin Hamad al Thani, que depois foram desmentidas de forma reiterada pelo governo sediado em Doha.
As polêmicas declarações incluem críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; à escalada de tensão dos países árabes contra o Irã, e também acusaram os países que adotaram "uma versão radical do islã" de fomentarem o terrorismo.
Segundo as autoridades do Catar, hackers de origem desconhecida invadiram o site da "QNA" e publicaram informações falsas atribuídas ao governante.
Apesar do taxativo desmentido do governo do Catar, os veículos de imprensa sauditas continuaram publicando as declarações e, por causa disso, fizeram críticas ao governo em Doha.
A Arábia Saudita foi o primeiro país a aplicar o bloqueio ao site da "Al Jazeera" e de outros meios de comunicação do Catar desde a manhã de ontem. Depois, se juntaram EAU e Egito e, por último, o Bahrein.
Os indivíduos no Bahrein que tentam acessar hoje o site da popular rede de notícias se deparam com esta mensagem: "Este site foi bloqueado por violação das leis do reino do Bahrein".
O Egito se juntou ao veto a "Al Jazeera" na noite de quarta-feira e, além desse site, bloqueou novas 20 páginas de meios de comunicação, por supostamente divulgarem informações falsas e incitarem o terrorismo.
Ao contrário do que ocorre no Bahrein, no Egito não aparece nenhum aviso oficial e a página, simplesmente não abre.
O sinal de televisão da "Al Jazeera", no entanto, continua disponível nesses países, já que a grande maioria do público o recebe via satélite.
As relações do Catar com os seus vizinhos do Golfo e o Egito esfriaram em 2013 pelo apoio de Doha ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, de tendência islamita, e que foi deposto naquele ano por um golpe de Estado, motivo pelo qual alguns países da região chegaram a retirar temporariamente seus embaixadores de Doha.
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