FMI: É "cedo" para avaliar efeitos econômicos de crise política no Brasil
Washington, 25 mai (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira considerar que ainda é "muito cedo" para avaliar os possíveis efeitos econômicos da nova crise política no Brasil, em um ano em que o país tinha previsto retornar ao crescimento positivo após dois anos de profunda recessão.
"É muito cedo para avaliar as potenciais implicações na economia da situação política no Brasil", disse Gerry Rice, porta-voz da instituição, em sua habitual entrevista coletiva quinzenal.
O porta-voz do Fundo apontou que espera contar "com informações mais detalhadas" sobre as possíveis consequências em julho, quando for apresentada a revisão anual sobre a economia brasileira, conhecida como "artigo IV".
Nas últimas previsões, de abril, o FMI calculou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou um tímido 0,2% este ano e subirá para 1,7% em 2018, após dois anos consecutivos de agudas quedas, com crescimentos negativos de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016.
As previsões da organização baseavam-se na aprovação no Congresso de uma reforma estrutural do sistema de aposentadorias, para equilibrar as contas públicas, algo que, por enquanto, não foi conseguido, e os últimos eventos aprofundaram as dúvidas sobre o seu futuro.
Nos últimos dias houve fortes oscilações na Bolsa de Valores de São Paulo, e o real sofreu aguda desvalorização. A respeito, Rice apontou que "o Brasil construiu colchões nos últimos anos e criou instrumentos para encarar a volatilidade nos mercados e preservar a estabilidade financeira".
"É muito cedo para avaliar as potenciais implicações na economia da situação política no Brasil", disse Gerry Rice, porta-voz da instituição, em sua habitual entrevista coletiva quinzenal.
O porta-voz do Fundo apontou que espera contar "com informações mais detalhadas" sobre as possíveis consequências em julho, quando for apresentada a revisão anual sobre a economia brasileira, conhecida como "artigo IV".
Nas últimas previsões, de abril, o FMI calculou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou um tímido 0,2% este ano e subirá para 1,7% em 2018, após dois anos consecutivos de agudas quedas, com crescimentos negativos de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016.
As previsões da organização baseavam-se na aprovação no Congresso de uma reforma estrutural do sistema de aposentadorias, para equilibrar as contas públicas, algo que, por enquanto, não foi conseguido, e os últimos eventos aprofundaram as dúvidas sobre o seu futuro.
Nos últimos dias houve fortes oscilações na Bolsa de Valores de São Paulo, e o real sofreu aguda desvalorização. A respeito, Rice apontou que "o Brasil construiu colchões nos últimos anos e criou instrumentos para encarar a volatilidade nos mercados e preservar a estabilidade financeira".
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