Rajoy rejeita negociar com nacionalistas catalães consulta de independência
Madri, 25 mai (EFE).- O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, enviou nesta quinta-feira uma carta ao presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, na qual demonstra sua rejeição a negociar a convocação de um referendo independentista porque isso romperia com "a ordem constitucional" e seria uma "grave ameaça à convivência".
Rajoy respondeu desse modo ao documento enviado ontem por Puigdemont no qual considerava "imprescindível" que os dois governos dialogassem sobre a intenção dos nacionalistas de convocar uma consulta legal sobre a eventual independência da Catalunha.
Puigdemont planeja convocar essa consulta em setembro e defende a secessão da Espanha e todas as iniciativas que são realizadas nas instituições catalães com esse objetivo estão sendo recorridas perante os tribunais, que uma vez após outra as qualificam de ilegais.
Há alguns dias, o Executivo da Catalunha (uma região rica, com 7,5 milhões de habitantes) anunciou que Puigdemont escreveria a Rajoy para uma última tentativa de diálogo.
Na sua resposta de hoje, Mariano Rajoy sublinha que não está disposto a participar de "uma negociação que não segue a lei ".
Na semana passada, o Executivo espanhol convidou o líder catalão a apresentar suas reivindicações no Congresso dos Deputados, opção que Puigdemont rejeitou, já que o seu desejo é negociar um acordo previamente com Rajoy e depois levá-lo às sedes parlamentares para seu ratificação.
Ontem mesmo Carles Puigdemont disse que dará por encerrada a via do pacto se Mariano Rajoy se negar a negociar e, nesse caso, advertiu que não poderá exigir que a consulta organizada pelo Governo catalão cumpra com as "regras de jogo".
Rajoy respondeu desse modo ao documento enviado ontem por Puigdemont no qual considerava "imprescindível" que os dois governos dialogassem sobre a intenção dos nacionalistas de convocar uma consulta legal sobre a eventual independência da Catalunha.
Puigdemont planeja convocar essa consulta em setembro e defende a secessão da Espanha e todas as iniciativas que são realizadas nas instituições catalães com esse objetivo estão sendo recorridas perante os tribunais, que uma vez após outra as qualificam de ilegais.
Há alguns dias, o Executivo da Catalunha (uma região rica, com 7,5 milhões de habitantes) anunciou que Puigdemont escreveria a Rajoy para uma última tentativa de diálogo.
Na sua resposta de hoje, Mariano Rajoy sublinha que não está disposto a participar de "uma negociação que não segue a lei ".
Na semana passada, o Executivo espanhol convidou o líder catalão a apresentar suas reivindicações no Congresso dos Deputados, opção que Puigdemont rejeitou, já que o seu desejo é negociar um acordo previamente com Rajoy e depois levá-lo às sedes parlamentares para seu ratificação.
Ontem mesmo Carles Puigdemont disse que dará por encerrada a via do pacto se Mariano Rajoy se negar a negociar e, nesse caso, advertiu que não poderá exigir que a consulta organizada pelo Governo catalão cumpra com as "regras de jogo".
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