Genro de Trump buscou canal de comunicação secreto com Rússia, segundo jornal
Washington, 26 mai (EFE).- Jared Kushner, genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quis estabelecer um canal de comunicação secreto com o Kremlin para evitar a inteligência americana, de acordo com intercepções citadas pelo jornal "The Washington Post".
Kushner abordou esta possibilidade em suas reuniões com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, realizadas na Trump Tower de Nova York durante o período de transição presidencial, afirmaram ao jornal funcionários americanos com informação de inteligência.
Segundo os funcionários, Kushner e Kislyak falaram em estabelecer esse canal "secreto e seguro" utilizando as instalações diplomáticas russas nos Estados Unidos com o objetivo de evitar a inteligência americana ainda sob o controle do governo de Barack Obama.
Também participou nas reuniões o general aposentado Michael Flynn, que chegaria à Casa Branca como assessor de segurança nacional, mas acabou renunciando após poucas semanas no cargo envolvido em uma forte polêmica por seus contatos com os russos.
De acordo com o jornal, o FBI (polícia federal americana) tem Kushner no foco de sua investigação sobre a suposta ingerência do Kremlin nas eleições de novembro do ano passado, incluindo os possíveis contatos entre a campanha de Trump e funcionários russos.
Um advogado de Kushner, Jamie Gorelick, disse nesta quinta-feira ao "Post" que seu cliente "já se ofereceu voluntariamente para compartilhar com o Congresso o que sabe" sobre as reuniões com Kislyak e que "fará o mesmo se o contatarem em relação com qualquer outra investigação".
Gorelick fez assim referência ao acordo ao que Kushner chegou para testemunhar "voluntariamente" sobre seus contatos com os russos perante o Comitê de Inteligência do Senado, que investiga as supostas tentativas de Moscou de influenciar nas eleições.
Kushner também se reuniu durante o período de transição com o banqueiro Serguei Gorkov, diretor-executivo do banco nacional russo Vnesheconombank e graduado na academia dos serviços secretos russos.
O Vnesheconombank está submetido a sanções dos EUA pelo papel que a Rússia exerceu no conflito na Ucrânia.
Kushner abordou esta possibilidade em suas reuniões com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, realizadas na Trump Tower de Nova York durante o período de transição presidencial, afirmaram ao jornal funcionários americanos com informação de inteligência.
Segundo os funcionários, Kushner e Kislyak falaram em estabelecer esse canal "secreto e seguro" utilizando as instalações diplomáticas russas nos Estados Unidos com o objetivo de evitar a inteligência americana ainda sob o controle do governo de Barack Obama.
Também participou nas reuniões o general aposentado Michael Flynn, que chegaria à Casa Branca como assessor de segurança nacional, mas acabou renunciando após poucas semanas no cargo envolvido em uma forte polêmica por seus contatos com os russos.
De acordo com o jornal, o FBI (polícia federal americana) tem Kushner no foco de sua investigação sobre a suposta ingerência do Kremlin nas eleições de novembro do ano passado, incluindo os possíveis contatos entre a campanha de Trump e funcionários russos.
Um advogado de Kushner, Jamie Gorelick, disse nesta quinta-feira ao "Post" que seu cliente "já se ofereceu voluntariamente para compartilhar com o Congresso o que sabe" sobre as reuniões com Kislyak e que "fará o mesmo se o contatarem em relação com qualquer outra investigação".
Gorelick fez assim referência ao acordo ao que Kushner chegou para testemunhar "voluntariamente" sobre seus contatos com os russos perante o Comitê de Inteligência do Senado, que investiga as supostas tentativas de Moscou de influenciar nas eleições.
Kushner também se reuniu durante o período de transição com o banqueiro Serguei Gorkov, diretor-executivo do banco nacional russo Vnesheconombank e graduado na academia dos serviços secretos russos.
O Vnesheconombank está submetido a sanções dos EUA pelo papel que a Rússia exerceu no conflito na Ucrânia.
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