Governo do Nepal adia eleições locais após ameaça de boicote da oposição
Katmandu, 29 mai (EFE). - O governo nepalês adiou para o próximo dia 23 a segunda fase das eleições locais, na tentativa de conseguir uma trégua com os partidos Madhesi, que ameaçam boicotar as eleições por desacordo com a atual Constituição.
"O gabinete decidiu adiar as eleições após consultar os partidos Madhesi", declarou aos jornalistas o ministro de Informação nepalês, Surendra Kumar Karki, após uma reunião do Conselho de Ministros em Katmandu, nesta segunda-feira.
A decisão foi tomada com o apoio do Partido do Congresso Nepalês (NC), uma das duas principais forças na coalizão de governo, e o Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), do ex-primeiro-ministro Sharma Oli, que tinham concordado com o adiamento em uma reunião prévia.
Na sexta-feira passada, o bloco Rashtriya Janata (RJPN), que reúne seis das sete formações da minoria madhesi, ameaçou não participar na segunda fase das eleições locais se suas reivindicações sobre a Carta Magna não fosse cumpridas.
Os Madhesi, uma minoria da rica região de Terai, na fronteira com a Índia, pediram reiteradamente ao Executivo a aprovação de uma reforma da Constituição aprovada em 2015 que dê a eles duas das sete províncias do novo mapa federal do país, bem como uma maior representação no Legislativo. As regiões onde a segunda fase das eleições acontecem incluem aquelas dominadas pelos madhesi.
O adiamento destas eleições, para as quis 9 milhões de nepaleses estão habilitados, acontece uma semana depois da renúncia do primeiro-ministro Pushpa Kamal Dahal, como parte de um acordo com o NC.
Nestas eleições, 13.556 ocupantes de cargos públicos de 283 instituições serão eleitos, postos para os quais mais de 49 mil candidatos estão disputando.
"O gabinete decidiu adiar as eleições após consultar os partidos Madhesi", declarou aos jornalistas o ministro de Informação nepalês, Surendra Kumar Karki, após uma reunião do Conselho de Ministros em Katmandu, nesta segunda-feira.
A decisão foi tomada com o apoio do Partido do Congresso Nepalês (NC), uma das duas principais forças na coalizão de governo, e o Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), do ex-primeiro-ministro Sharma Oli, que tinham concordado com o adiamento em uma reunião prévia.
Na sexta-feira passada, o bloco Rashtriya Janata (RJPN), que reúne seis das sete formações da minoria madhesi, ameaçou não participar na segunda fase das eleições locais se suas reivindicações sobre a Carta Magna não fosse cumpridas.
Os Madhesi, uma minoria da rica região de Terai, na fronteira com a Índia, pediram reiteradamente ao Executivo a aprovação de uma reforma da Constituição aprovada em 2015 que dê a eles duas das sete províncias do novo mapa federal do país, bem como uma maior representação no Legislativo. As regiões onde a segunda fase das eleições acontecem incluem aquelas dominadas pelos madhesi.
O adiamento destas eleições, para as quis 9 milhões de nepaleses estão habilitados, acontece uma semana depois da renúncia do primeiro-ministro Pushpa Kamal Dahal, como parte de um acordo com o NC.
Nestas eleições, 13.556 ocupantes de cargos públicos de 283 instituições serão eleitos, postos para os quais mais de 49 mil candidatos estão disputando.
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