Oposição dominicana condena detenção de seu líder por caso Odebrecht
Santo Domingo, 29 mai (EFE).- O principal partido opositor da República Dominicana condenou nesta segunda-feira a detenção de seu presidente e de outros de seus dirigentes, e acusou o presidente do país, Danilo Medina, de "acobertar" os verdadeiros culpados de receber os subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.
O Partido Revolucionário Moderno (PRM) convocou seus organismos de direção horas depois que o Ministério Público ordenou a detenção de 10 funcionários, empresários e políticos, entre eles o presidente dessa legenda, Andrés Bautista, e o deputado Alfredo Pacheco, por seu suposto envolvimento no escândalo.
Outros dirigentes do PRM envolvidos são o ex-vice-presidente executivo da Corporação Dominicana de Empresas Elétricas Estatais (CDEEE), César Sánchez; o ex-diretor do Instituto Nacional de Águas Potáveis (Inapa), Roberto Rodríguez, e os ex-funcionários Máximo Leónidas De Oleo Ramírez e Bernardo Antonio Castellanos.
"Encurralado pelo crescente repúdio da população aos escândalos de corrupção cometidos por funcionários de seu governo e dirigentes de seu partido, o oficialismo pretende evitar suas responsabilidades e acusar injustamente os principais dirigentes do Partido Revolucionário Moderno por fatos cometidos por sua própria gente", disse a legenda opositora em um documento.
Além disso, assegurou que "o grupo no poder é movido pela doentia intenção de destruir a principal força política da oposição e ao mesmo tempo enlodar os diferentes setores da nação".
O PRM lembrou também que Bautista, que foi presidente do Senado dominicano, foi um "ferrenho crítico" do governo de Medina, e que alçou a voz nas negociações e reivindicações pela independência dos novos membros da Junta Central Eleitoral.
A organização disse ainda que porá seus advogados a disposição dos acusados, ao mesmo tempo que exigirá respeito a seus direitos individuais e que as investigações sigam o devido processo.
A Procuradoria Geral da República Dominicana ordenou hoje a detenção de uma dezena de políticos e empresários, entre eles o ministro de Indústria e Comércio, Temístocles Montás, por sua suposta responsabilidade nos subornos da Odebrecht.
No expediente também estão envolvidos os senadores oficialistas Julio César Valentín e Tommy Galán, que, da mesma forma que Pacheco, desfrutam de imunidade parlamentar.
A Odebrecht admitiu em dezembro do ano passado perante a Justiça dos Estados Unidos que pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, para obter contratos públicos, e que destes usou US$ 92 milhões para subornar funcionários na República Dominicana entre 2001 e 2014.
O Partido Revolucionário Moderno (PRM) convocou seus organismos de direção horas depois que o Ministério Público ordenou a detenção de 10 funcionários, empresários e políticos, entre eles o presidente dessa legenda, Andrés Bautista, e o deputado Alfredo Pacheco, por seu suposto envolvimento no escândalo.
Outros dirigentes do PRM envolvidos são o ex-vice-presidente executivo da Corporação Dominicana de Empresas Elétricas Estatais (CDEEE), César Sánchez; o ex-diretor do Instituto Nacional de Águas Potáveis (Inapa), Roberto Rodríguez, e os ex-funcionários Máximo Leónidas De Oleo Ramírez e Bernardo Antonio Castellanos.
"Encurralado pelo crescente repúdio da população aos escândalos de corrupção cometidos por funcionários de seu governo e dirigentes de seu partido, o oficialismo pretende evitar suas responsabilidades e acusar injustamente os principais dirigentes do Partido Revolucionário Moderno por fatos cometidos por sua própria gente", disse a legenda opositora em um documento.
Além disso, assegurou que "o grupo no poder é movido pela doentia intenção de destruir a principal força política da oposição e ao mesmo tempo enlodar os diferentes setores da nação".
O PRM lembrou também que Bautista, que foi presidente do Senado dominicano, foi um "ferrenho crítico" do governo de Medina, e que alçou a voz nas negociações e reivindicações pela independência dos novos membros da Junta Central Eleitoral.
A organização disse ainda que porá seus advogados a disposição dos acusados, ao mesmo tempo que exigirá respeito a seus direitos individuais e que as investigações sigam o devido processo.
A Procuradoria Geral da República Dominicana ordenou hoje a detenção de uma dezena de políticos e empresários, entre eles o ministro de Indústria e Comércio, Temístocles Montás, por sua suposta responsabilidade nos subornos da Odebrecht.
No expediente também estão envolvidos os senadores oficialistas Julio César Valentín e Tommy Galán, que, da mesma forma que Pacheco, desfrutam de imunidade parlamentar.
A Odebrecht admitiu em dezembro do ano passado perante a Justiça dos Estados Unidos que pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, para obter contratos públicos, e que destes usou US$ 92 milhões para subornar funcionários na República Dominicana entre 2001 e 2014.
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