Começa julgamento de soldados sul-sudaneses por estupro de voluntárias
Juba, 30 mai (EFE). - Ao todo, 17 soldados sul-sudaneses se apresentaram nesta terça-feira na primeira sessão do julgamento em que são acusados do estupro de cinco voluntárias estrangeiras de ONGs na capital do Sudão do Sul, Juba, e de matar um jornalista local, informaram fontes da Justiça militar.
O ataque aconteceu em 11 de julho de 2016, quando os militares tentaram roubar o Hotel Terrain e abusaram sexualmente de cinco voluntárias, a maioria americana. Após o crime, os soldados mataram um jornalista sul-sudanês, segundo a acusação.
O diretor do hotel à época, Michael Woodward, testemunhou durante a audiência de hoje e acusou 100 integrantes do Exército de "invadir a propriedade e roubar 17 veículos", além de "abusar e matar alguns hóspedes". O tribunal adiou o julgamento para a próxima terça-feira para que os investigadores possam continuar analisando as provas.
Em agosto do ano passado, o presidente do país, Salva Kiir, determinou a formação de uma comissão para investigar este caso. O presidente da comissão, o vice-ministro de Justiça, Martinson Mathew Oturomoi, assegurou que têm evidências de que os 17 acusados tinham "intenção criminal", desde o início de assaltar o hotel e abusar das trabalhadoras das ONGs, cujos nomes não foram divulgados.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, depois que o presidente, de etnia dinka, acusou o vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, de tentativa de golpe de Estado. Apesar de os dois assinarem um acordo de paz em agosto de 2015, o conflito recomeço em julho de 2016, e desde então a violência aumenta.
O ataque aconteceu em 11 de julho de 2016, quando os militares tentaram roubar o Hotel Terrain e abusaram sexualmente de cinco voluntárias, a maioria americana. Após o crime, os soldados mataram um jornalista sul-sudanês, segundo a acusação.
O diretor do hotel à época, Michael Woodward, testemunhou durante a audiência de hoje e acusou 100 integrantes do Exército de "invadir a propriedade e roubar 17 veículos", além de "abusar e matar alguns hóspedes". O tribunal adiou o julgamento para a próxima terça-feira para que os investigadores possam continuar analisando as provas.
Em agosto do ano passado, o presidente do país, Salva Kiir, determinou a formação de uma comissão para investigar este caso. O presidente da comissão, o vice-ministro de Justiça, Martinson Mathew Oturomoi, assegurou que têm evidências de que os 17 acusados tinham "intenção criminal", desde o início de assaltar o hotel e abusar das trabalhadoras das ONGs, cujos nomes não foram divulgados.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, depois que o presidente, de etnia dinka, acusou o vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, de tentativa de golpe de Estado. Apesar de os dois assinarem um acordo de paz em agosto de 2015, o conflito recomeço em julho de 2016, e desde então a violência aumenta.
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