Cerca de 4.000 imigrantes desembarcam na Itália em apenas um dia
Roma, 29 jun (EFE).- Cerca de 4.000 imigrantes desembarcaram nesta quinta-feira em portos do sul da Itália após terem sido resgatados no mar quando tentavam alcançar o litoral europeu, informaram à Agência Efe fontes da Guarda Costeira italiana, que coordenou o salvamento.
Deste total, 1.200 imigrantes chegaram ao porto de Salerno a bordo do navio "Río Segura", da Guarda Civil espanhola, que participa da Operação Tritão, da Frontex, agência para a proteção da fronteira exterior comunitária.
A embarcação "Acquarius", dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), transferiu ao porto calabrês de Corigliano outros mil imigrantes, dos quais pelo menos 25% eram menores não acompanhados, segundo explicou a própria organização humanitária em sua conta no Twitter.
À capital calabresa, Reggio Calabria, chegaram nesta manhã mais de mil imigrantes a bordo de um navio da Save the Children, enquanto uma patrulheira de Malta levou ao porto siciliano de Messina cerca de 400 imigrantes resgatados.
Por último, um navio mercante privado chegou a Trapani, também em Sicília, com 400 imigrantes a bordo que foram desembarcados.
Durante esta quinta-feira houve apenas uma operação de salvamento no Mediterrâneo central, que concluiu com o resgate de 117 imigrantes que serão levados a portos próximos, acrescentou a fonte da Guarda Costeira italiana.
O desembarque destas pessoas acontece após alguns dias de um elevado fluxo migratório procedente principalmente das costas da Líbia, durante os quais chegaram a portos italianos cerca de 12.000 imigrantes entre terça e quarta-feira.
Desde o começo do ano e até o dia 28 de junho, chegaram ao país 76.873 imigrantes, a maioria nigerianos, 13,43% a mais que no mesmo período do ano anterior, de acordo com cifras apresentadas pelo Ministério do Interior.
Estas cifras estão colapsando o já abarrotado sistema de acolhida italiano, até o ponto de o primeiro-italiano, Paolo Gentiloni, expressar sua "extrema preocupação" pela situação perante os seus colegas europeus em Berlim, durante a cúpula preparatória do G20.
Gentiloni destacou que o resgate dos imigrantes foi internacionalizado, com o auxílio de meios europeus e de ONGs no Mediterrâneo central, mas "a acolhida segue sendo da Itália", o que deixa o país "sob pressão".
Deste total, 1.200 imigrantes chegaram ao porto de Salerno a bordo do navio "Río Segura", da Guarda Civil espanhola, que participa da Operação Tritão, da Frontex, agência para a proteção da fronteira exterior comunitária.
A embarcação "Acquarius", dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), transferiu ao porto calabrês de Corigliano outros mil imigrantes, dos quais pelo menos 25% eram menores não acompanhados, segundo explicou a própria organização humanitária em sua conta no Twitter.
À capital calabresa, Reggio Calabria, chegaram nesta manhã mais de mil imigrantes a bordo de um navio da Save the Children, enquanto uma patrulheira de Malta levou ao porto siciliano de Messina cerca de 400 imigrantes resgatados.
Por último, um navio mercante privado chegou a Trapani, também em Sicília, com 400 imigrantes a bordo que foram desembarcados.
Durante esta quinta-feira houve apenas uma operação de salvamento no Mediterrâneo central, que concluiu com o resgate de 117 imigrantes que serão levados a portos próximos, acrescentou a fonte da Guarda Costeira italiana.
O desembarque destas pessoas acontece após alguns dias de um elevado fluxo migratório procedente principalmente das costas da Líbia, durante os quais chegaram a portos italianos cerca de 12.000 imigrantes entre terça e quarta-feira.
Desde o começo do ano e até o dia 28 de junho, chegaram ao país 76.873 imigrantes, a maioria nigerianos, 13,43% a mais que no mesmo período do ano anterior, de acordo com cifras apresentadas pelo Ministério do Interior.
Estas cifras estão colapsando o já abarrotado sistema de acolhida italiano, até o ponto de o primeiro-italiano, Paolo Gentiloni, expressar sua "extrema preocupação" pela situação perante os seus colegas europeus em Berlim, durante a cúpula preparatória do G20.
Gentiloni destacou que o resgate dos imigrantes foi internacionalizado, com o auxílio de meios europeus e de ONGs no Mediterrâneo central, mas "a acolhida segue sendo da Itália", o que deixa o país "sob pressão".
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