Autoridades da Alemanha confirmam compra de dados do Panama Papers
Berlim, 4 jul (EFE).- As autoridades da Alemanha compraram os dados do escândalo que ficou conhecido como Panama Papers, que reúne informações de mais de 200 mil empresas de fachada, divulgados no ano passado por veículos de imprensa de vários países.
Fontes do governo do país confirmaram a aquisição da emissora pública "ARD". A operação foi realizada pelo Departamento Federal de Investigações (BKA), segundo o presidente do órgão, Holger Münch. À "ARD", Munch afirmou que se trata do "maior volume de dados com o qual já trabalhamos até agora".
As informações sobre a compra tinham sido inicialmente antecipadas pelo jornal "Bild" e pela revista "Der Spiegel". Depois das notícias, o BKA divulgou um comunicado para afirmar que estava com os documentos do Panama Papers.
Segundo a imprensa alemã, a aquisição custou 5 milhões de euros.
As investigações dos documentos serão coordenadas pelo BKA. Caso haja indício de crimes, os processos correspondentes devem ser abertos pela promotoria-geral de Frankfurt.
No início de 2016, um grupo de veículos de imprensa, liderados pelo jornal alemão "Süddeutsche Zeitung", revelaram a existência de um grande esquema de evasão fiscal envolvendo o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
As reportagens, baseadas em documentos vazados obtidos por jornalistas, geraram investigações em diversos países, além de um debate sobre paraísos fiscais e lavagem de dinheiro.
Vários envolvidos no escândalo renunciaram aos seus cargos. Um deles foi o então presidente da Islândia, Geir Haarde.
O "Süddeutsche Zeitung" recebeu os 11,5 milhões de documentos de uma fonte anônima e decidiu criar um grupo internacional para realizar as publicações.
Fontes do governo do país confirmaram a aquisição da emissora pública "ARD". A operação foi realizada pelo Departamento Federal de Investigações (BKA), segundo o presidente do órgão, Holger Münch. À "ARD", Munch afirmou que se trata do "maior volume de dados com o qual já trabalhamos até agora".
As informações sobre a compra tinham sido inicialmente antecipadas pelo jornal "Bild" e pela revista "Der Spiegel". Depois das notícias, o BKA divulgou um comunicado para afirmar que estava com os documentos do Panama Papers.
Segundo a imprensa alemã, a aquisição custou 5 milhões de euros.
As investigações dos documentos serão coordenadas pelo BKA. Caso haja indício de crimes, os processos correspondentes devem ser abertos pela promotoria-geral de Frankfurt.
No início de 2016, um grupo de veículos de imprensa, liderados pelo jornal alemão "Süddeutsche Zeitung", revelaram a existência de um grande esquema de evasão fiscal envolvendo o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
As reportagens, baseadas em documentos vazados obtidos por jornalistas, geraram investigações em diversos países, além de um debate sobre paraísos fiscais e lavagem de dinheiro.
Vários envolvidos no escândalo renunciaram aos seus cargos. Um deles foi o então presidente da Islândia, Geir Haarde.
O "Süddeutsche Zeitung" recebeu os 11,5 milhões de documentos de uma fonte anônima e decidiu criar um grupo internacional para realizar as publicações.
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