Inteligência alemã assume que haverá novos atentados islamitas no país
Berlim, 4 jul (EFE).- Os serviços de inteligência da Alemanha consideram que o terrorismo islamita representa o "maior perigo" para o país e contam com a possibilidade de um novo ataque, enquanto o número de detidos e investigados por sua vinculação com o jihadismo se encontra em seu nível máximo.
O Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV, sigla em alemão), encarregado da segurança interna, apresentou nesta terça-feira seu relatório de 2016, no qual estima em 24.400 o número de potenciais islamitas no país e eleva para 680 a cifra de islamitas considerados "perigosos" pelo serviço secreto.
"O terrorismo islamita é o maior desafio e o maior perigo na Alemanha", afirmou em entrevista coletiva o presidente da BfV, Hans-Georg Maassen, que enfatizou que "é preciso considerar que acontecerão novas tentativas de ataque".
O nível de perigo, acrescentou Maassen, é similar ou superior ao do ano passado, e as forças de segurança trabalham com a hipótese de que o jihadismo quer voltar a atentar no país porque "a Alemanha é um claro inimigo do Estado Islâmico (EI)".
O ministro do Interior, Thomas de Maizère, indicou por sua vez que o relatório apresentado por Maassen é uma "imagem realista" da difícil "situação de segurança" na qual a Alemanha se encontra e pediu que o país "assumisse" este fato, que está vinculado com um aumento dos radicais dispostos a praticar a violência.
O governo alemão quer "se opor de forma decidida aos inimigos da democracia", assegurou De Maizière.
Maassen lembrou que, no ano passado, ocorreram na Alemanha cinco ataques terroristas - o mais grave em dezembro, em um mercado de rua natalino em Berlim, com 12 mortos - e, além disso, indicou que outros sete planos de ataque em distintas fases de preparação foram frustrados pelas autoridades.
O Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV, sigla em alemão), encarregado da segurança interna, apresentou nesta terça-feira seu relatório de 2016, no qual estima em 24.400 o número de potenciais islamitas no país e eleva para 680 a cifra de islamitas considerados "perigosos" pelo serviço secreto.
"O terrorismo islamita é o maior desafio e o maior perigo na Alemanha", afirmou em entrevista coletiva o presidente da BfV, Hans-Georg Maassen, que enfatizou que "é preciso considerar que acontecerão novas tentativas de ataque".
O nível de perigo, acrescentou Maassen, é similar ou superior ao do ano passado, e as forças de segurança trabalham com a hipótese de que o jihadismo quer voltar a atentar no país porque "a Alemanha é um claro inimigo do Estado Islâmico (EI)".
O ministro do Interior, Thomas de Maizère, indicou por sua vez que o relatório apresentado por Maassen é uma "imagem realista" da difícil "situação de segurança" na qual a Alemanha se encontra e pediu que o país "assumisse" este fato, que está vinculado com um aumento dos radicais dispostos a praticar a violência.
O governo alemão quer "se opor de forma decidida aos inimigos da democracia", assegurou De Maizière.
Maassen lembrou que, no ano passado, ocorreram na Alemanha cinco ataques terroristas - o mais grave em dezembro, em um mercado de rua natalino em Berlim, com 12 mortos - e, além disso, indicou que outros sete planos de ataque em distintas fases de preparação foram frustrados pelas autoridades.
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