Oposição armada do norte da Síria acusa EUA de prejudicar processo de Astana
Astana, 5 jul (EFE).- Os Estados Unidos e a Jordânia proibiram os grupos opositores do sul da Síria de participarem na quinta rodada de diálogo do processo de Astana, no Cazaquistão, sobre o cessar-fogo no país árabe, denunciou nesta quarta-feira o chefe da delegação opositora síria nas negociações, Ahmad al Bari.
"Todos devem saber que alguns países se empenharam para colocar impedimentos a estas negociações. Os americanos e a Jordânia proibiram os grupos da frente sul de participarem nas negociações de Astana", assegurou Bari à imprensa ao término da reunião na capital cazaque.
O líder da delegação russa no processo de Astana, Alexander Lavrentiev, lamentou a falta de avanços sobre a criação de uma zona de segurança no sul da Síria pela falta de cooperação de EUA e Jordânia.
Os três países garantidores do cessar-fogo na Síria - Rússia, Irã e Turquia - estipularam a criação de quatro zonas de segurança no país árabe, mas sua influência só se estende para os diferentes grupos que operam em três delas (na província de Idlib, ao norte da cidade de Homs, e em Ghouta Oriental, na província de Damasco).
"No que se refere à zona sul (onde deveria estar a quarta zona de distensão do conflito), devemos ser realistas, pois ali a influência sobre os grupos opositores é exercida por EUA e Jordânia. Sem a sua participação, não podemos nem falar de criar uma zona de segurança ali", advertiu Lavrentiev.
Apesar das negociações sobre as três novas zonas ainda estarem em andamento, a quinta rodada das negociações em Astana terminou hoje sem acordos sobre suas delimitações geográficas e sobre os mecanismos para garantir seu funcionamento, que incluem o envio de forças para supervisionar o cumprimento do cessar-fogo.
O chefe da delegação do governo sírio, Bashar al Jaafari, acusou a Turquia de tentar barrar "a aprovação de qualquer documento sobre a implementação das zonas de segurança".
A oposição armada e a Turquia são terminantemente contrários ao envio por parte do Irã de efetivos seus nessas áreas, enquanto a Rússia tenta convencer os países da pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI) para que se envolvam em uma missão de paz na Síria.
Em seu comunicado final ao término da quinta rodada de negociações em Astana, os países garantidores concordaram em realizar uma nova rodada na última semana do mês de agosto, anunciou o ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Kairat Abdrajmanov.
"Todos devem saber que alguns países se empenharam para colocar impedimentos a estas negociações. Os americanos e a Jordânia proibiram os grupos da frente sul de participarem nas negociações de Astana", assegurou Bari à imprensa ao término da reunião na capital cazaque.
O líder da delegação russa no processo de Astana, Alexander Lavrentiev, lamentou a falta de avanços sobre a criação de uma zona de segurança no sul da Síria pela falta de cooperação de EUA e Jordânia.
Os três países garantidores do cessar-fogo na Síria - Rússia, Irã e Turquia - estipularam a criação de quatro zonas de segurança no país árabe, mas sua influência só se estende para os diferentes grupos que operam em três delas (na província de Idlib, ao norte da cidade de Homs, e em Ghouta Oriental, na província de Damasco).
"No que se refere à zona sul (onde deveria estar a quarta zona de distensão do conflito), devemos ser realistas, pois ali a influência sobre os grupos opositores é exercida por EUA e Jordânia. Sem a sua participação, não podemos nem falar de criar uma zona de segurança ali", advertiu Lavrentiev.
Apesar das negociações sobre as três novas zonas ainda estarem em andamento, a quinta rodada das negociações em Astana terminou hoje sem acordos sobre suas delimitações geográficas e sobre os mecanismos para garantir seu funcionamento, que incluem o envio de forças para supervisionar o cumprimento do cessar-fogo.
O chefe da delegação do governo sírio, Bashar al Jaafari, acusou a Turquia de tentar barrar "a aprovação de qualquer documento sobre a implementação das zonas de segurança".
A oposição armada e a Turquia são terminantemente contrários ao envio por parte do Irã de efetivos seus nessas áreas, enquanto a Rússia tenta convencer os países da pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI) para que se envolvam em uma missão de paz na Síria.
Em seu comunicado final ao término da quinta rodada de negociações em Astana, os países garantidores concordaram em realizar uma nova rodada na última semana do mês de agosto, anunciou o ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Kairat Abdrajmanov.
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