Filho mais novo do presidente da Indonésia é denunciado por blasfêmia
Jacarta, 6 jul (EFE).- As autoridades da Indonésia investigam nesta quinta-feira a acusação de blasfêmia contra Kaesang Pangarep, o filho mais novo do presidente do país, Joko Widodo, meses depois que o ex-governador de Jacarta Basuki Tjahaja Purnama foi preso pelo mesmo delito e perdeu a votação para reeleição.
Os investigadores tomarão os depoimentos amanhã de Muhamad Hidayat, que denunciou Pangarep no domingo por incitar o ódio e blasfemar em um vídeo divulgado nas redes sociais em 27 de maio, disse à Agência Efe o porta-voz da polícia de Jacarta, Argônio Yuwono.
"A investigação solicitará também as provas físicas em relação com o caso, que não foram apresentadas à polícia", acrescentou o funcionário em conversa telefônica.
O vídeo denunciado foi postado em um canal do Youtube, tem mais de duas milhões de visualizações e critica quem se manifestava contra o ex-governador de Jacarta.
O presidente da Indonésia foi um dos defensores públicos de Purnama, um cristão da etnia chinesa e conhecido popularmente como Ahok que foi condenado em 9 de maio a dois anos de prisão por um delito de blasfêmia.
O denunciante tem um caso aberto por incitação ao ódio quando acusou a polícia de agredir manifestantes durante os protestos que foram organizados contra Ahok, detalhou o porta-voz da polícia.
A ONU condenou a detenção de Ahok por escavar a liberdade de expressão e de religião na nação com mais muçulmanos do mundo, comunidade à qual pertence 88% das 260 milhões de pessoas que povoam a Indonésia.
Pangarep está hoje na Alemanha junto ao seu pai, que participará em 7 e 8 de julho à cúpula do G20 em Hamburgo.
Os investigadores tomarão os depoimentos amanhã de Muhamad Hidayat, que denunciou Pangarep no domingo por incitar o ódio e blasfemar em um vídeo divulgado nas redes sociais em 27 de maio, disse à Agência Efe o porta-voz da polícia de Jacarta, Argônio Yuwono.
"A investigação solicitará também as provas físicas em relação com o caso, que não foram apresentadas à polícia", acrescentou o funcionário em conversa telefônica.
O vídeo denunciado foi postado em um canal do Youtube, tem mais de duas milhões de visualizações e critica quem se manifestava contra o ex-governador de Jacarta.
O presidente da Indonésia foi um dos defensores públicos de Purnama, um cristão da etnia chinesa e conhecido popularmente como Ahok que foi condenado em 9 de maio a dois anos de prisão por um delito de blasfêmia.
O denunciante tem um caso aberto por incitação ao ódio quando acusou a polícia de agredir manifestantes durante os protestos que foram organizados contra Ahok, detalhou o porta-voz da polícia.
A ONU condenou a detenção de Ahok por escavar a liberdade de expressão e de religião na nação com mais muçulmanos do mundo, comunidade à qual pertence 88% das 260 milhões de pessoas que povoam a Indonésia.
Pangarep está hoje na Alemanha junto ao seu pai, que participará em 7 e 8 de julho à cúpula do G20 em Hamburgo.
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