Jornalista palestino detido na ANP é libertado
Jerusalém, 9 jul (EFE).- A Autoridade Nacional Palestina (ANP) pôs neste domingo em liberdade o jornalista que foi detido por filmar a comitiva do primeiro-ministro palestino quando passava por um posto de controle militar israelense, informou a agência "Maan".
O promotor do distrito de Ramala decidiu deixar em liberdade sob pagamento de uma fiança Jihad Barakat - da emissora "Palestine Today", canal ligado à Jihad Islâmica, e detido em Tulkarem, no norte de Cisjordânia, na última quinta-feira - após o jornalista dar seu "testemunho final", segundo as primeiras informações a respeito.
O repórter deve comparecer novamente ao tribunal na segunda-feira para o julgamento final do caso.
"Jihad encontrava-se no posto de controle militar israelense ao mesmo tempo que a comitiva do premiê", explicou à Agência Efe Ayman, um colega de Barakat, "porque ambos vivem no povoado de Anabta e precisam passar obrigatoriamente por esse controle israelense".
"Mostrar o premiê Rami Hamdala passando por um controle militar é uma forma de dizer: este que se reúne com os israelenses é igualmente humilhado como qualquer outro palestino (...) É uma forma de criticar o governo de Hamdala", considerou Ayman.
Por sua vez, o porta-voz da ANP Tariq Rishmawi indicou em um comunicado que dois palestinos tinham sido detidos "por violar as leis de gravação" e rejeitou que o Executivo palestino atente contra a liberdade de expressão e opinião.
Segundo Rishmawi, ambos estavam sob vigilância "há muito tempo".
Nos últimos dias houve manifestações de colegas de profissão de Barakat e grupos de direitos humanos, bem como várias manifestações na internet, denunciando a prisão e as limitações à liberdade de expressão na ANP, especialmente daqueles que são críticos em relação ao governo.
O promotor do distrito de Ramala decidiu deixar em liberdade sob pagamento de uma fiança Jihad Barakat - da emissora "Palestine Today", canal ligado à Jihad Islâmica, e detido em Tulkarem, no norte de Cisjordânia, na última quinta-feira - após o jornalista dar seu "testemunho final", segundo as primeiras informações a respeito.
O repórter deve comparecer novamente ao tribunal na segunda-feira para o julgamento final do caso.
"Jihad encontrava-se no posto de controle militar israelense ao mesmo tempo que a comitiva do premiê", explicou à Agência Efe Ayman, um colega de Barakat, "porque ambos vivem no povoado de Anabta e precisam passar obrigatoriamente por esse controle israelense".
"Mostrar o premiê Rami Hamdala passando por um controle militar é uma forma de dizer: este que se reúne com os israelenses é igualmente humilhado como qualquer outro palestino (...) É uma forma de criticar o governo de Hamdala", considerou Ayman.
Por sua vez, o porta-voz da ANP Tariq Rishmawi indicou em um comunicado que dois palestinos tinham sido detidos "por violar as leis de gravação" e rejeitou que o Executivo palestino atente contra a liberdade de expressão e opinião.
Segundo Rishmawi, ambos estavam sob vigilância "há muito tempo".
Nos últimos dias houve manifestações de colegas de profissão de Barakat e grupos de direitos humanos, bem como várias manifestações na internet, denunciando a prisão e as limitações à liberdade de expressão na ANP, especialmente daqueles que são críticos em relação ao governo.
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