Peru chama embaixador para consultas após Equador anunciar muro na fronteira
Lima, 10 jul (EFE).- O governo do Peru anunciou nesta segunda-feira que chamou para consultas seu embaixador no Equador, Hugo Otero, devido à decisão do país vizinho de construir um muro na fronteira.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores peruano disse que a decisão faz parte da construção do chamado Parque Lineal na Faixa Direita do Canal Internacional de Zarumillla, que continuou "apesar dos pedidos formulados pelo Peru para que fosse paralisada".
No começo de junho, o governo peruano tinha manifestado sua preocupação e solicitado ao Equador informações sobre a construção do muro na região entre a cidade equatoriana de Huaquillas e a peruana de Aguas Verdes.
Na época, o Equador alegou que a obra evitaria "as inundações que a cada ano afetam a população de fronteira" e esclareceu que cumpria todos os convênios estabelecidos sem impedimento do trânsito de pessoas.
Na nota de hoje, o Peru defendeu que a construção representa um descumprimento do Acordo de Bases, que faz parte dos Acordos de Brasília de 1998, por meio do qual o Equador se comprometeu a deixar livre uma faixa de 10 metros ao lado direito do canal de fronteira para que os dois países pudessem realizar sua manutenção e limpeza.
A Chancelaria peruana solicitou em 5 de junho, através de uma Nota Diplomática de Rejeição, a imediata paralisação dos trabalhos de construção deste projeto por considerar que "impacta negativamente na integração fronteiriça".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores peruano disse que a decisão faz parte da construção do chamado Parque Lineal na Faixa Direita do Canal Internacional de Zarumillla, que continuou "apesar dos pedidos formulados pelo Peru para que fosse paralisada".
No começo de junho, o governo peruano tinha manifestado sua preocupação e solicitado ao Equador informações sobre a construção do muro na região entre a cidade equatoriana de Huaquillas e a peruana de Aguas Verdes.
Na época, o Equador alegou que a obra evitaria "as inundações que a cada ano afetam a população de fronteira" e esclareceu que cumpria todos os convênios estabelecidos sem impedimento do trânsito de pessoas.
Na nota de hoje, o Peru defendeu que a construção representa um descumprimento do Acordo de Bases, que faz parte dos Acordos de Brasília de 1998, por meio do qual o Equador se comprometeu a deixar livre uma faixa de 10 metros ao lado direito do canal de fronteira para que os dois países pudessem realizar sua manutenção e limpeza.
A Chancelaria peruana solicitou em 5 de junho, através de uma Nota Diplomática de Rejeição, a imediata paralisação dos trabalhos de construção deste projeto por considerar que "impacta negativamente na integração fronteiriça".
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