Podemos pede mais visibilidade para crise no Brasil no Parlamento Europeu
Bruxelas, 10 jul (EFE).- O eurodeputado espanhol Xabier Benito, do Podemos, pediu nesta segunda-feira uma maior presença e atenção em relação à "gravíssima situação" enfrentada pelo Brasil na agenda oficial do Parlamento Europeu.
O Podemos organizou hoje uma conferência sobre os movimentos sociais na crise institucional do Brasil e no Mercosul com a participação do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e outros eurodeputados.
Benito afirmou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff marca um "antes e depois" na legalidade institucional do Brasil, mas também na relação da União Europeia com o país em particular, e, de forma geral, com os países do Mercosul.
Benito acusou o governo de Michel Temer de "reprimir os movimentos sociais, os povos indígenas e de aplicar uma agenda de cortes e austeridade".
No mesmo sentido, Boulos denunciou que a situação vivida pelo Brasil é "especialmente grave". "O governo de Temer é ilegítimo, desmoralizado e selvagem", afirmou.
"Ilegítimo porque não foi eleito pelo povo, surgiu de um golpe institucional, e desmoralizado porque está cheio de corrupção. Há dezenas de pessoas investigadas por corrupção, entre elas o próprio Temer", afirmou o líder do MTST.
O eurodeputado Rafael Mayoral criticou o fato de o governo Temer estar promovendo uma reforma trabalhista que é uma "cópia" da executada na Espanha pelo Partido Popular (PP). "É uma reforma para legalizar a precariedade e o desemprego", disse.
Mayoral criticou o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, de ter "fugido ao Brasil para apoiar pessoalmente Temer, sendo assim o único líder europeu que deu apoio a um governo ilegítimo".
"Ele fez tudo isso para fugir da Espanha porque nesse momento não paravam de ser divulgados casos de corrupção e de financiamento ilegal do PP", afirmou.
O Podemos organizou hoje uma conferência sobre os movimentos sociais na crise institucional do Brasil e no Mercosul com a participação do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e outros eurodeputados.
Benito afirmou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff marca um "antes e depois" na legalidade institucional do Brasil, mas também na relação da União Europeia com o país em particular, e, de forma geral, com os países do Mercosul.
Benito acusou o governo de Michel Temer de "reprimir os movimentos sociais, os povos indígenas e de aplicar uma agenda de cortes e austeridade".
No mesmo sentido, Boulos denunciou que a situação vivida pelo Brasil é "especialmente grave". "O governo de Temer é ilegítimo, desmoralizado e selvagem", afirmou.
"Ilegítimo porque não foi eleito pelo povo, surgiu de um golpe institucional, e desmoralizado porque está cheio de corrupção. Há dezenas de pessoas investigadas por corrupção, entre elas o próprio Temer", afirmou o líder do MTST.
O eurodeputado Rafael Mayoral criticou o fato de o governo Temer estar promovendo uma reforma trabalhista que é uma "cópia" da executada na Espanha pelo Partido Popular (PP). "É uma reforma para legalizar a precariedade e o desemprego", disse.
Mayoral criticou o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, de ter "fugido ao Brasil para apoiar pessoalmente Temer, sendo assim o único líder europeu que deu apoio a um governo ilegítimo".
"Ele fez tudo isso para fugir da Espanha porque nesse momento não paravam de ser divulgados casos de corrupção e de financiamento ilegal do PP", afirmou.
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