Organização israelense repudia visita de polêmico clérigo iraquiano ao Brasil
Rio de Janeiro, 19 jul (EFE).- A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) manifestou nesta quarta-feira seu repúdio à visita ao Brasil de um clérigo iraquiano a quem acusa de defender a destruição do Estado de Israel.
A entidade manifestou em um comunicado que "repudia veementemente a vinda a São Paulo do Aiatolá xiita iraquiano Mohsen Araki, que em suas pregações conclama à destruição do Estado de Israel".
O clérigo é secretário-geral da União Internacional para o Acercamento dos Muçulmanos e, apesar a sua nacionalidade iraquiana, tem estreitos laços com as autoridades iranianas, especialmente com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
Araki participará nos próximos dias em uma série de conferências em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo iraniano no Brasil, incluindo uma no próximo sábado no Novotel Center Norte de São Paulo sobre "Os muçulmanos e o enfrentamento ao terrorismo radical".
O religioso definiu Israel como "um câncer que tem que ser extirpado do Oriente Médio" após um recente encontro com o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah.
A Fisesp considera contraditório um clérigo com "ligações estreitas com o grupo Hezbollah" se pronunciar no Brasil sobre o "enfrentamento ao terrorismo e radicalismo".
"Não podemos permitir que manifestações perigosas de discriminação, destruição e ira sejam semeadas em nosso país, importando para cá um conflito que não queremos ver em nossa terra", afirmou o presidente da Fisesp, Bruno Laskowsky, citado no comunicado.
A organização acrescentou que, em associação com a Confederação Israelense do Brasil (Conib), adotará as medidas necessárias para "deixar as autoridades brasileiras cientes desta questão".
A entidade manifestou em um comunicado que "repudia veementemente a vinda a São Paulo do Aiatolá xiita iraquiano Mohsen Araki, que em suas pregações conclama à destruição do Estado de Israel".
O clérigo é secretário-geral da União Internacional para o Acercamento dos Muçulmanos e, apesar a sua nacionalidade iraquiana, tem estreitos laços com as autoridades iranianas, especialmente com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
Araki participará nos próximos dias em uma série de conferências em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo iraniano no Brasil, incluindo uma no próximo sábado no Novotel Center Norte de São Paulo sobre "Os muçulmanos e o enfrentamento ao terrorismo radical".
O religioso definiu Israel como "um câncer que tem que ser extirpado do Oriente Médio" após um recente encontro com o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah.
A Fisesp considera contraditório um clérigo com "ligações estreitas com o grupo Hezbollah" se pronunciar no Brasil sobre o "enfrentamento ao terrorismo e radicalismo".
"Não podemos permitir que manifestações perigosas de discriminação, destruição e ira sejam semeadas em nosso país, importando para cá um conflito que não queremos ver em nossa terra", afirmou o presidente da Fisesp, Bruno Laskowsky, citado no comunicado.
A organização acrescentou que, em associação com a Confederação Israelense do Brasil (Conib), adotará as medidas necessárias para "deixar as autoridades brasileiras cientes desta questão".
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