Câmara dos EUA aprova novas sanções contra Rússia, Irã e Coreia do Norte
Washington, 25 jul (EFE).- A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, de maioria republicana, aprovou nesta terça-feira um projeto de lei para limitar a capacidade do governo de Donald Trump para suspender as sanções impostas à Rússia, e para aumentar as já existentes contra o país, o Irã e a Coreia do Norte.
A votação, com 419 votos favoráveis e apenas três contrários, é um golpe para o governo de Trump, que avaliava a possibilidade de suspender várias das sanções contra o Kremlin.
O novo texto, que será votado nos próximos dias no Senado, imporia sanções à Rússia não só pela interferência nas eleições presidenciais de 2016, que está sendo investigada, mas também pela atividade militar no leste da Ucrânia e pela anexação da península ucraniana da Criméia em 2014.
A lei puniria, além disso, os russos envolvidos em violações de direitos humanos, os responsáveis por ciberataques e os indivíduos que tenham fornecidos armas ao regime do presidente da Síria, Bashar al Assad.
O texto foi acertado na semana passada pelos líderes das duas casas legislativas. Por isso, espera-se que ele também seja aprovado com mais de dois terços dos votos no Senado, um apoio suficientemente amplo para invalidar qualquer veto de Trump.
"Essa forte supervisão é necessária. É apropriada. É o Congresso quem está autorizado pela Constituição para regular o comércio com as nações estrangeiras", disse o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, o republicano Ed Royce.
Trump expressou o desejo de melhorar as relações com a Rússia durante a campanha de 2016 e está considerando a possibilidade de restaurar o acesso do Kremlin a duas instalações diplomáticas nos estados de Nova York e Maryland. O governo do ex-presidente Barack Obama confiscou os dois locais como punição pela suposta interferência do país nas eleições americanas.
A Câmara dos Representantes deve iniciar um recesso de verão neste fim de semana, o que significa que o pacote de sanções será o maior projeto legislativo aprovado neste primeiro semestre.
A votação, com 419 votos favoráveis e apenas três contrários, é um golpe para o governo de Trump, que avaliava a possibilidade de suspender várias das sanções contra o Kremlin.
O novo texto, que será votado nos próximos dias no Senado, imporia sanções à Rússia não só pela interferência nas eleições presidenciais de 2016, que está sendo investigada, mas também pela atividade militar no leste da Ucrânia e pela anexação da península ucraniana da Criméia em 2014.
A lei puniria, além disso, os russos envolvidos em violações de direitos humanos, os responsáveis por ciberataques e os indivíduos que tenham fornecidos armas ao regime do presidente da Síria, Bashar al Assad.
O texto foi acertado na semana passada pelos líderes das duas casas legislativas. Por isso, espera-se que ele também seja aprovado com mais de dois terços dos votos no Senado, um apoio suficientemente amplo para invalidar qualquer veto de Trump.
"Essa forte supervisão é necessária. É apropriada. É o Congresso quem está autorizado pela Constituição para regular o comércio com as nações estrangeiras", disse o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, o republicano Ed Royce.
Trump expressou o desejo de melhorar as relações com a Rússia durante a campanha de 2016 e está considerando a possibilidade de restaurar o acesso do Kremlin a duas instalações diplomáticas nos estados de Nova York e Maryland. O governo do ex-presidente Barack Obama confiscou os dois locais como punição pela suposta interferência do país nas eleições americanas.
A Câmara dos Representantes deve iniciar um recesso de verão neste fim de semana, o que significa que o pacote de sanções será o maior projeto legislativo aprovado neste primeiro semestre.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.