Pacote radiativo fica 12 dias no Aeroporto de Bruxelas sem ser detectado
Bruxelas, 31 jul (EFE). - Um pacote de irídio que ultrapassava os limites de radiação permitidos fez uma viajem aérea do Cairo (Egito) a Zurique (Suíça) e depois a Bruxelas (Bélgica), em dois voos regulares e permaneceu 12 dias no aeroporto desta cidade sem ser detectado, informou nesta segunda-feira à Agência Efe o relações públicas da Agência Federal de Controle Nuclear da Bélgica (AFCN), Sylvain Jonckheere.
De acordo ele, apesar de as pessoas que tiveram em tais voos terem a possibilidade de exposição à radiação, não existe risco de contaminação e, em princípio, não devem tomar medidas, até que a Agência conclua a análise do material.
O pacote continha irídio 192 "usado", elemento que emite raios gama e que geralmente é usado em radiologia industrial e em radioterapia. A finalidade do material em questão, no entanto, é desconhecida.
Ele viajou no dia 13 de julho, no porão de duas aeronaves comerciais, e, quando chegou ao aeroporto, ficou armazenado durante 12 dias até a empresa destinatária recolher o material no último dia 25. Foi a companhia, especializada na produção de fontes radiativas utilizadas na indústria que deu o alerta ao detectar que o nível de radiação na parte externa do pacote era superior ao máximo permitido de 2mSv (milésimos de Sievert, a unidade utilizada para medir os efeitos da radiação).
Advertidos pela empresa, os inspetores da AFCN comprovaram que o remetente não tinha colocado o material em um container para evitar a radiação e o enviaram sem verificar o nível.
"Constatamos que o nível de radiação era mais elevado do que o notificado, que não tinha sido etiquetado da forma correta e que estava fechado equivocadamente", disse Jonckheere.
O pacote ficou isolado no armazém, mas não durante o voo, o que leva a crer que passageiros e tripulação poderiam ter ficado expostos de 3,1 a 6,6 mSv, enquanto a exposição média por ano na Bélgica é de 2,8. No entanto, a AFCN afirmou que "uma exposição única, como a sofrida neste incidente, não representa aumento significativo de risco para a saúde".
O Ministério Público e os Ministérios de Assuntos Exteriores da Bélgica e da Suíça se em carregarão de investigar o incidente, classificado como de nível 2, no máximo de 7 na escala de acidentes nucleares, para esclarecer o ocorrido. Além disso, os órgãos advertiram à Segurança de Estado do Egito para mais medidas ou sanções oportunas contra o remetente do pacote.
De acordo ele, apesar de as pessoas que tiveram em tais voos terem a possibilidade de exposição à radiação, não existe risco de contaminação e, em princípio, não devem tomar medidas, até que a Agência conclua a análise do material.
O pacote continha irídio 192 "usado", elemento que emite raios gama e que geralmente é usado em radiologia industrial e em radioterapia. A finalidade do material em questão, no entanto, é desconhecida.
Ele viajou no dia 13 de julho, no porão de duas aeronaves comerciais, e, quando chegou ao aeroporto, ficou armazenado durante 12 dias até a empresa destinatária recolher o material no último dia 25. Foi a companhia, especializada na produção de fontes radiativas utilizadas na indústria que deu o alerta ao detectar que o nível de radiação na parte externa do pacote era superior ao máximo permitido de 2mSv (milésimos de Sievert, a unidade utilizada para medir os efeitos da radiação).
Advertidos pela empresa, os inspetores da AFCN comprovaram que o remetente não tinha colocado o material em um container para evitar a radiação e o enviaram sem verificar o nível.
"Constatamos que o nível de radiação era mais elevado do que o notificado, que não tinha sido etiquetado da forma correta e que estava fechado equivocadamente", disse Jonckheere.
O pacote ficou isolado no armazém, mas não durante o voo, o que leva a crer que passageiros e tripulação poderiam ter ficado expostos de 3,1 a 6,6 mSv, enquanto a exposição média por ano na Bélgica é de 2,8. No entanto, a AFCN afirmou que "uma exposição única, como a sofrida neste incidente, não representa aumento significativo de risco para a saúde".
O Ministério Público e os Ministérios de Assuntos Exteriores da Bélgica e da Suíça se em carregarão de investigar o incidente, classificado como de nível 2, no máximo de 7 na escala de acidentes nucleares, para esclarecer o ocorrido. Além disso, os órgãos advertiram à Segurança de Estado do Egito para mais medidas ou sanções oportunas contra o remetente do pacote.
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