Macron quer lançar até o fim do ano plano para refundar a União Europeia
Viena, 23 ago (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira que chegou o momento de refundar a União Europeia (UE) e destacou que quer ver em andamento iniciativas nesse sentido antes do final do ano.
"A Europa precisa de um novo rumo e de mais visibilidade", afirmou Macron em Salzburgo, onde participou de um encontro com o chanceler da Áustria, Christian Kern, e os primeiros-ministros da Eslováquia, Robert Fico, e da República Checa, Bohuslav Sobotka, focado na reforma da norma comunitária de trabalhadores deslocados.
"A prioridade deve ser a proteção da Europa e, no fim do ano, gostaria de ver que conseguimos elaborar uma iniciativa para uma refundação da Europa".
O presidente francês destacou a necessidade de que haja uma "nova dinâmica" dentro do bloco e que os cidadãos vejam que há avanços.
"Temos verdadeiramente que ver como a Europa pode rapidamente proteger melhor suas fronteiras exteriores", disse Macron, também pedindo avanços em matéria de defesa e política de asilo.
A reunião de hoje é a primeira de uma excursão de Macron pelo leste europeu para discutir uma reforma das normas que regulam a situação dos trabalhadores comunitários deslocados em outros países do bloco.
A atual regra permite que as empresas paguem a esses trabalhadores, em grande parte dos países do leste europeu, um salário que não seja superior ao mínimo do país de acolhida, o que cria diferença com os valores recebidos pelos empregados locais.
Macron quer reduzir a duração desses deslocamentos de dois para um ano e também lutar contra os abusos. Para o presidente francês, a atual norma representa uma "traição ao espírito europeu".
Os quatro líderes concordaram hoje que a UE deve aplicar o conceito de pagar igualmente os trabalhadores que executam as mesmas tarefas dentro de um país.
Macron viajará amanhã para a Romênia e na sexta-feira para a Bulgária, países onde há resistência para modificar as regras.
"A Europa precisa de um novo rumo e de mais visibilidade", afirmou Macron em Salzburgo, onde participou de um encontro com o chanceler da Áustria, Christian Kern, e os primeiros-ministros da Eslováquia, Robert Fico, e da República Checa, Bohuslav Sobotka, focado na reforma da norma comunitária de trabalhadores deslocados.
"A prioridade deve ser a proteção da Europa e, no fim do ano, gostaria de ver que conseguimos elaborar uma iniciativa para uma refundação da Europa".
O presidente francês destacou a necessidade de que haja uma "nova dinâmica" dentro do bloco e que os cidadãos vejam que há avanços.
"Temos verdadeiramente que ver como a Europa pode rapidamente proteger melhor suas fronteiras exteriores", disse Macron, também pedindo avanços em matéria de defesa e política de asilo.
A reunião de hoje é a primeira de uma excursão de Macron pelo leste europeu para discutir uma reforma das normas que regulam a situação dos trabalhadores comunitários deslocados em outros países do bloco.
A atual regra permite que as empresas paguem a esses trabalhadores, em grande parte dos países do leste europeu, um salário que não seja superior ao mínimo do país de acolhida, o que cria diferença com os valores recebidos pelos empregados locais.
Macron quer reduzir a duração desses deslocamentos de dois para um ano e também lutar contra os abusos. Para o presidente francês, a atual norma representa uma "traição ao espírito europeu".
Os quatro líderes concordaram hoje que a UE deve aplicar o conceito de pagar igualmente os trabalhadores que executam as mesmas tarefas dentro de um país.
Macron viajará amanhã para a Romênia e na sexta-feira para a Bulgária, países onde há resistência para modificar as regras.
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