Prefeitura de cidade canadense é criticada por manter suástica em um parque
Toronto (Canadá), 23 ago (EFE).- A pequena cidade canadense de Pointe-des-Cascades está sendo criticada por tentar impedir a retirada de uma suástica nazista que decora uma âncora exibida em um parque.
Na semana passada, Corey Fleischer, fundador do movimento "Erasing Hate" ("Apagando o ódio", em inglês) e proprietário de uma empresa dedicada a apagar grafite, ocultou com tinta a suástica que decorava uma âncora procedente de um navio alemão da Segunda Guerra Mundial.
Uma placa posicionada perto do objeto afirma que a âncora foi recuperada em 1988 de um navio mercante alemão que afundou nos arredores de Montreal.
Fleischer declarou à imprensa local que as pessoas o pedem constantemente para apagar suásticas nazistas pintadas em lugares públicos e que, quando foi informado sobre a presença desta, retirou o símbolo sem danificar a âncora. Durante o processo, o prefeito Gilles Santerre soube da iniciativa avisou a polícia.
Santerre declarou à emissora canadense "CBC" que a população "não apoia o nazismo", mas que a âncora situada no parque tem uma importância histórica, motivo pelo qual não será retirada do lugar.
A Câmara Municipal de Pointe-des-Cascades informou que a âncora foi produzida antes da Segunda Guerra Mundial e que a suástica foi colocada "para simbolizar solidariedade e boa sorte".
Fleischer disse acreditar que o símbolo colocado originalmente na âncora é a suástica utilizada por religiões como o hinduísmo ou o budismo como símbolo de paz.
O fundador do "Erasing Hate" acrescentou que a prefeitura cometeu um erro quando pintou a âncora e o símbolo "com um círculo branco como fundo e a suástica em preto", tornando-a na suástica utilizada pelo regime nazista na Alemanha.
De acordo com Fleischer, é inaceitável que uma suástica nazista seja exibida em um parque no Canadá no ano de 2017.
Desde que Fleischer publicou na sua página do Facebook o facto, o site de Pointe-des-Cascades recebeu mensagens criticando a atitude do prefeito e sua oposição a retirar a suástica nazista da âncora. EFE
jcr/vnm
Na semana passada, Corey Fleischer, fundador do movimento "Erasing Hate" ("Apagando o ódio", em inglês) e proprietário de uma empresa dedicada a apagar grafite, ocultou com tinta a suástica que decorava uma âncora procedente de um navio alemão da Segunda Guerra Mundial.
Uma placa posicionada perto do objeto afirma que a âncora foi recuperada em 1988 de um navio mercante alemão que afundou nos arredores de Montreal.
Fleischer declarou à imprensa local que as pessoas o pedem constantemente para apagar suásticas nazistas pintadas em lugares públicos e que, quando foi informado sobre a presença desta, retirou o símbolo sem danificar a âncora. Durante o processo, o prefeito Gilles Santerre soube da iniciativa avisou a polícia.
Santerre declarou à emissora canadense "CBC" que a população "não apoia o nazismo", mas que a âncora situada no parque tem uma importância histórica, motivo pelo qual não será retirada do lugar.
A Câmara Municipal de Pointe-des-Cascades informou que a âncora foi produzida antes da Segunda Guerra Mundial e que a suástica foi colocada "para simbolizar solidariedade e boa sorte".
Fleischer disse acreditar que o símbolo colocado originalmente na âncora é a suástica utilizada por religiões como o hinduísmo ou o budismo como símbolo de paz.
O fundador do "Erasing Hate" acrescentou que a prefeitura cometeu um erro quando pintou a âncora e o símbolo "com um círculo branco como fundo e a suástica em preto", tornando-a na suástica utilizada pelo regime nazista na Alemanha.
De acordo com Fleischer, é inaceitável que uma suástica nazista seja exibida em um parque no Canadá no ano de 2017.
Desde que Fleischer publicou na sua página do Facebook o facto, o site de Pointe-des-Cascades recebeu mensagens criticando a atitude do prefeito e sua oposição a retirar a suástica nazista da âncora. EFE
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