Lourenço vence eleição para presidência de Angola, segundo projeção oficial
Luanda, 24 ago (EFE).- O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e seu líder de chapa, João Lourenço, ganharam as eleições gerais realizadas ontem com 64,57% dos votos, segundo os resultados preliminares anunciados nesta quinta-feira pela Comissão Eleitoral do país africano.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), liderada por Isaias Samakuva, ficou em segundo, com 24,4% dos votos, e a coalizão CASA-CE em terceiro, com 8,5%.
Lourenço, de 64 anos, se tornará assim o novo presidente do país, sucedendo José Eduardo dos Santos, que, após 38 anos no poder, desistiu de concorrer a um novo mandato, mas continuará a chefiar o partido até 2018.
O MPLA, que governa em Angola desde a independência de Portugal, em 1975, conservaria com estes resultados a maioria absoluta das cadeiras do Parlamento.
O novo presidente terá que combater uma grave crise econômica e social acentuada pela queda do preço do petróleo, em cuja produção ficou baseada a economia nacional desde o fim de uma guerra civil de 27 anos (1975-2002).
A queda do preço do barril, em 2013, minguou os investimentos estatais em 60%, o que acabou repercutindo na já degradada situação dos serviços básicos de uma população que vive, em sua maioria, com menos de um dólar por dia e que ocupa o 150º lugar de um total de 188 do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Entre 2013 e 2016, a inflação disparou de 7,7% para 41,9%, e o crescimento econômico caiu de 5,1% para 1,1%, um índice muito distante do de 8,8% previsto pelo Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017.
Durante toda a jornada de hoje, diversos representantes da sociedade civil e religiosa pediram aos partidos para aceitar o resultado das eleições e para evitar qualquer reação violenta.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), liderada por Isaias Samakuva, ficou em segundo, com 24,4% dos votos, e a coalizão CASA-CE em terceiro, com 8,5%.
Lourenço, de 64 anos, se tornará assim o novo presidente do país, sucedendo José Eduardo dos Santos, que, após 38 anos no poder, desistiu de concorrer a um novo mandato, mas continuará a chefiar o partido até 2018.
O MPLA, que governa em Angola desde a independência de Portugal, em 1975, conservaria com estes resultados a maioria absoluta das cadeiras do Parlamento.
O novo presidente terá que combater uma grave crise econômica e social acentuada pela queda do preço do petróleo, em cuja produção ficou baseada a economia nacional desde o fim de uma guerra civil de 27 anos (1975-2002).
A queda do preço do barril, em 2013, minguou os investimentos estatais em 60%, o que acabou repercutindo na já degradada situação dos serviços básicos de uma população que vive, em sua maioria, com menos de um dólar por dia e que ocupa o 150º lugar de um total de 188 do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Entre 2013 e 2016, a inflação disparou de 7,7% para 41,9%, e o crescimento econômico caiu de 5,1% para 1,1%, um índice muito distante do de 8,8% previsto pelo Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017.
Durante toda a jornada de hoje, diversos representantes da sociedade civil e religiosa pediram aos partidos para aceitar o resultado das eleições e para evitar qualquer reação violenta.
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