EUA proíbem bancos de fazer novas negociações com a Venezuela e a PDVSA
Washington, 25 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva que proíbe negociações de novas dívidas e de capital emitidas pelo governo da Venezuela e pela petroleira estatal PDSVA.
A medida, anunciada hoje pela Casa Branca e que representa a primeira sanção ao sistema financeiro do país, proíbe também negociações de certos bônus existentes do setor publico venezuelano, assim como pagamentos de dividendos ao governo de Nicolás Maduro.
"Para mitigar os danos aos americanos e aos venezuelanos, o Departamento do Tesouro publicará licenças gerais que permitem transações que, de outra maneira, estariam proibidas pela ordem executiva", indicou a Casa Branca em comunicado.
Essas licenças incluirão "disposições com um período de transição de 30 dias, o financiamento da maioria do comércio, incluindo as exportações e importações de petróleo, transações que só envolvem a Citgo, as negociações da dívida venezuelana existente e o financiamento de bens humanitários".
"Essas medidas foram cuidadosamente calibradas para tirar de Maduro uma fonte crítica de financiamento para manter seu governo ilegítimo, proteger o sistema financeiro dos EUA de cumplicidade com a corrupção da Venezuela e do empobrecimento do povo venezuelano, mas permitindo a assistência humanitária", indicou a nota.
Pouco antes do anúncio, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, disse que o governo não ficará de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona.
"Como o @POTUS (Twitter de Trump) disse, não ficaremos de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona. O direito natural do povo da Venezuela foi e sempre será a liberdade", disse Pence.
No início de agosto, os EUA anunciaram uma lista de sanções contra funcionários do governo da Venezuela, entre eles Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez, reforçando a pressão sobre o país após a instalação da Assembleia Nacional Constituinte.
A Constituinte, formada só por chavistas, é considerada pelos EUA, por parte da comunidade internacional e pela oposição como ilegítima.
Os EUA afirmaram que manterão as sanções até que a Venezuela restaure a democracia, mas, até o momento, o Departamento do Tesouro não aplicou sanções diretas ao setor petroleiro, núcleo da economia venezuelana, como a proibição à importação de produto.
A medida, anunciada hoje pela Casa Branca e que representa a primeira sanção ao sistema financeiro do país, proíbe também negociações de certos bônus existentes do setor publico venezuelano, assim como pagamentos de dividendos ao governo de Nicolás Maduro.
"Para mitigar os danos aos americanos e aos venezuelanos, o Departamento do Tesouro publicará licenças gerais que permitem transações que, de outra maneira, estariam proibidas pela ordem executiva", indicou a Casa Branca em comunicado.
Essas licenças incluirão "disposições com um período de transição de 30 dias, o financiamento da maioria do comércio, incluindo as exportações e importações de petróleo, transações que só envolvem a Citgo, as negociações da dívida venezuelana existente e o financiamento de bens humanitários".
"Essas medidas foram cuidadosamente calibradas para tirar de Maduro uma fonte crítica de financiamento para manter seu governo ilegítimo, proteger o sistema financeiro dos EUA de cumplicidade com a corrupção da Venezuela e do empobrecimento do povo venezuelano, mas permitindo a assistência humanitária", indicou a nota.
Pouco antes do anúncio, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, disse que o governo não ficará de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona.
"Como o @POTUS (Twitter de Trump) disse, não ficaremos de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona. O direito natural do povo da Venezuela foi e sempre será a liberdade", disse Pence.
No início de agosto, os EUA anunciaram uma lista de sanções contra funcionários do governo da Venezuela, entre eles Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez, reforçando a pressão sobre o país após a instalação da Assembleia Nacional Constituinte.
A Constituinte, formada só por chavistas, é considerada pelos EUA, por parte da comunidade internacional e pela oposição como ilegítima.
Os EUA afirmaram que manterão as sanções até que a Venezuela restaure a democracia, mas, até o momento, o Departamento do Tesouro não aplicou sanções diretas ao setor petroleiro, núcleo da economia venezuelana, como a proibição à importação de produto.
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