Ex-presidente da Argentina é convocada a depor em caso sobre corrupção
Buenos Aires, 25 ago (EFE).- Um juiz da Argentina convocou nesta sexta-feira a ex-presidente do país Cristina Kirchner a depor em um caso de associação ilícita e lavagem de dinheiro.
A decisão foi tomada pelo juiz Julián Ercolini, que também quer ouvir Máximo e Florença Kirchner, filhos de Cristina e do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, morto em 2010.
Além deles, segundo a decisão do juiz, deverão prestar depoimento o empresário Lázaro Báez e outros 20 envolvidos no caso.
A rodada de depoimentos, que tinha sido pedida em maio pelos promotores, terá início em outubro. No entanto, Cristina só será ouvida por Ercolini no dia 9 de novembro.
O comparecimento da ex-presidente ao tribunal ocorrerá poucas semanas depois da realização das eleições legislativas, que serão realizadas no dia 22 de outubro. Cristina tenta obter uma cadeira no Senado. Caso vença, será empossada no dia 10 de dezembro.
Na decisão de hoje, Ercolini também determinou a manutenção do bloqueio de bens contra a ex-presidente.
No fim de maio, os promotores do caso, Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques, tinham pedido que o juiz convocasse a ex-presidente para depor sobre os retornos econômicos recebidos pela família Kirchner por parte de empresários que executavam obras públicas através de um hotel administrado pela Hotesur, uma empresa da qual Cristina e os filhos são acionistas.
O caso Hotesur foi aberto por causa de uma denúncia apresentada em novembro de 2014 pela deputada de centro-esquerda Margarita Stolbizer, que acusou a ex-presidente e outros membros de seu governo de terem violado seus deveres como servidores públicos.
A deputada afirmou que o Hotel Alto Calafate, um estabelecimento de luxo na vila turística de Calafate, uma propriedade da Hotesur, poderia ser um "alojamento fantasma", usado pelo casal Kirchner para fazer negócios irregulares com Lázaro Báez, preso desde abril de 2016 devido a outro caso de lavagem de dinheiro.
Na decisão de hoje, o juiz descreve uma série de manobras que "foram desenhadas e rascunhadas principalmente por Nestór Kirchner, Cristina Kirchner e Lázaro Báez para conseguir dar aparência lícita ao dinheiro que tinha sido irregularmente atribuído a empresas de propriedade deste último".
A decisão foi tomada pelo juiz Julián Ercolini, que também quer ouvir Máximo e Florença Kirchner, filhos de Cristina e do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, morto em 2010.
Além deles, segundo a decisão do juiz, deverão prestar depoimento o empresário Lázaro Báez e outros 20 envolvidos no caso.
A rodada de depoimentos, que tinha sido pedida em maio pelos promotores, terá início em outubro. No entanto, Cristina só será ouvida por Ercolini no dia 9 de novembro.
O comparecimento da ex-presidente ao tribunal ocorrerá poucas semanas depois da realização das eleições legislativas, que serão realizadas no dia 22 de outubro. Cristina tenta obter uma cadeira no Senado. Caso vença, será empossada no dia 10 de dezembro.
Na decisão de hoje, Ercolini também determinou a manutenção do bloqueio de bens contra a ex-presidente.
No fim de maio, os promotores do caso, Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques, tinham pedido que o juiz convocasse a ex-presidente para depor sobre os retornos econômicos recebidos pela família Kirchner por parte de empresários que executavam obras públicas através de um hotel administrado pela Hotesur, uma empresa da qual Cristina e os filhos são acionistas.
O caso Hotesur foi aberto por causa de uma denúncia apresentada em novembro de 2014 pela deputada de centro-esquerda Margarita Stolbizer, que acusou a ex-presidente e outros membros de seu governo de terem violado seus deveres como servidores públicos.
A deputada afirmou que o Hotel Alto Calafate, um estabelecimento de luxo na vila turística de Calafate, uma propriedade da Hotesur, poderia ser um "alojamento fantasma", usado pelo casal Kirchner para fazer negócios irregulares com Lázaro Báez, preso desde abril de 2016 devido a outro caso de lavagem de dinheiro.
Na decisão de hoje, o juiz descreve uma série de manobras que "foram desenhadas e rascunhadas principalmente por Nestór Kirchner, Cristina Kirchner e Lázaro Báez para conseguir dar aparência lícita ao dinheiro que tinha sido irregularmente atribuído a empresas de propriedade deste último".
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