Trump reitera que México pagará por muro "de um jeito ou de outro"
Washington, 28 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou nesta segunda-feira a insistir na posição de que o México é quem vai pagar pela construção de um muro na fronteira entre os dois países, uma das suas maiores promessas de campanha.
"De um jeito ou de outro, o México pagará pelo muro", afirmou o governante ao ser perguntado sobre o financiamento para a obra durante uma entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.
"Pode ser por reembolso", acrescentou.
Trump fez o comentário apesar de os governos dos dois países terem definido não voltar a abordar publicamente o tema do financiamento do muro após ser gerada uma crise diplomática que provocou o cancelamento de uma visita do presidente do México, Enrique Peña Nieto, a Washington.
"Pode ser que o financiemos através dos Estados Unidos, mas em última instância o México pagará pelo muro", reiterou o governante ao ser perguntado pelas negociações do orçamento federal do próximo ano fiscal, no qual ele exige fundos para a sua construção.
O presidente dos EUA ameaçou pressionar por esses fundos ainda que isso provoque um fechamento parcial do governo, já que a oposição democrata não está disposta a permitir a aprovação de nenhum orçamento que contemple financiamento para a barreira fronteiriça.
O Congresso deve chegar a um acordo a esse respeito antes de 30 de setembro.
Ainda que a Câmara de Representantes tenha aprovado um projeto de lei que incluía dinheiro para tal fim antes do recesso de verão, esse texto não tem nenhum futuro no Senado, onde a maioria republicana é mais ajustada - apenas dois senadores de vantagem - e necessitariam do apoio de pelo menos seis democratas para conseguir aprovar a medida.
No entanto, Trump recebeu duras críticas por afirmar que está disposto a incorrer no fechamento do governo se não tiver fundos para o muro, já que tinha reiterado antes até não poder mais que seria pago pelo México.
Por sua parte, o governo mexicano repetiu uma e outra vez que isso não acontecerá, um assunto que abala a relação entre os dois países enquanto renegociam o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), vigente desde 1994 entre as duas nações e o Canadá. EFE
rg/rsd
(foto)
"De um jeito ou de outro, o México pagará pelo muro", afirmou o governante ao ser perguntado sobre o financiamento para a obra durante uma entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.
"Pode ser por reembolso", acrescentou.
Trump fez o comentário apesar de os governos dos dois países terem definido não voltar a abordar publicamente o tema do financiamento do muro após ser gerada uma crise diplomática que provocou o cancelamento de uma visita do presidente do México, Enrique Peña Nieto, a Washington.
"Pode ser que o financiemos através dos Estados Unidos, mas em última instância o México pagará pelo muro", reiterou o governante ao ser perguntado pelas negociações do orçamento federal do próximo ano fiscal, no qual ele exige fundos para a sua construção.
O presidente dos EUA ameaçou pressionar por esses fundos ainda que isso provoque um fechamento parcial do governo, já que a oposição democrata não está disposta a permitir a aprovação de nenhum orçamento que contemple financiamento para a barreira fronteiriça.
O Congresso deve chegar a um acordo a esse respeito antes de 30 de setembro.
Ainda que a Câmara de Representantes tenha aprovado um projeto de lei que incluía dinheiro para tal fim antes do recesso de verão, esse texto não tem nenhum futuro no Senado, onde a maioria republicana é mais ajustada - apenas dois senadores de vantagem - e necessitariam do apoio de pelo menos seis democratas para conseguir aprovar a medida.
No entanto, Trump recebeu duras críticas por afirmar que está disposto a incorrer no fechamento do governo se não tiver fundos para o muro, já que tinha reiterado antes até não poder mais que seria pago pelo México.
Por sua parte, o governo mexicano repetiu uma e outra vez que isso não acontecerá, um assunto que abala a relação entre os dois países enquanto renegociam o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), vigente desde 1994 entre as duas nações e o Canadá. EFE
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