Coalizão efetua bombardeio para bloquear passagem de comboio do EI na Síria
Cairo, 30 ago (EFE).- A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realizou nesta quarta-feira um bombardeio no sul da província de Deir er Zor, no leste sírio, para bloquear a passagem de um comboio de jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) evacuados da fronteira entre a Síria e o Líbano, segundo informaram à Agência Efe a aliança e o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
"A coalizão realizou um bombardeio no sul da província de Deir er Zor para bloquear o comboio dos combatentes do EI que saía de Qalamoun ocidental (oeste) em direção a Deir er Zor", disse o diretor do Observatório, Rami Abderrahman.
O coronel Ryan Dillon, porta-voz americano da coalizão contra o EI na Síria e no Iraque, afirmou que a aliança bombardeou "a estrada que se dirige ao leste" da Síria, "entre Hamaymah e Abu Kamal", na fronteira síria com o Iraque, com o objetivo de "evitar o transporte de combatentes do EI ao vale do rio Eufrates".
Dillon esclareceu que este bombardeio "não atingiu o comboio" de jihadistas que abandonaram a fronteira sírio-libanesa em virtude de um acordo com o grupo xiita libanês Hezbollah, após uma semana de ofensiva do exército libanês contra o EI na região fronteiriça de Ras Baalbek e Qaa, no nordeste do Líbano.
O comboio estava retido, segundo o Observatório, no limite das províncias sírias de Homs e Deir er Zor. De acordo com o coronel americano, a coalizão "não faz parte de nenhum acordo entre Hezbollah e EI", e que isto prova que "as palavras russas e pró-regime contra o EI são vazias quando permitem que terroristas se desloquem em um território sob o seu controle".
Dillon também ressaltou que o Estado Islâmico é "uma ameaça global", motivo pelo qual "a realocação de terroristas para que se possa lidar com eles não é uma solução".
"Isto é apenas mais uma prova de que a ação militar da coalizão é necessária para derrotar o EI na Síria", sem causar danos aos civis, detalhou.
O comboio de ônibus, no qual viajam cerca de 300 jihadistas e civis, estava retido na zona de Hamima aguardando a permissão das autoridades sírias para chegar ao território controlado pelo EI, segundo o Observatório.
Os veículos chegaram a essa região na manhã de terça-feira e a previsão era que os jihadistas trocassem de ônibus para viajar ao destino final, na província de Deir er Zor, na fronteira com o Iraque e controlada em sua maioria pelos extremistas.
O exército sírio, aliado do Hezbollah, aceitou os termos do acordo, segundo informou na segunda-feira a agência oficial "Sana". A evacuação dos terroristas gerou polêmica no Líbano e no Iraque, país onde o EI ainda controla grandes áreas.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, qualificou de "inaceitável" este acordo por permitir a transferência de combatentes armados perto da fronteira iraquiana.
"A coalizão realizou um bombardeio no sul da província de Deir er Zor para bloquear o comboio dos combatentes do EI que saía de Qalamoun ocidental (oeste) em direção a Deir er Zor", disse o diretor do Observatório, Rami Abderrahman.
O coronel Ryan Dillon, porta-voz americano da coalizão contra o EI na Síria e no Iraque, afirmou que a aliança bombardeou "a estrada que se dirige ao leste" da Síria, "entre Hamaymah e Abu Kamal", na fronteira síria com o Iraque, com o objetivo de "evitar o transporte de combatentes do EI ao vale do rio Eufrates".
Dillon esclareceu que este bombardeio "não atingiu o comboio" de jihadistas que abandonaram a fronteira sírio-libanesa em virtude de um acordo com o grupo xiita libanês Hezbollah, após uma semana de ofensiva do exército libanês contra o EI na região fronteiriça de Ras Baalbek e Qaa, no nordeste do Líbano.
O comboio estava retido, segundo o Observatório, no limite das províncias sírias de Homs e Deir er Zor. De acordo com o coronel americano, a coalizão "não faz parte de nenhum acordo entre Hezbollah e EI", e que isto prova que "as palavras russas e pró-regime contra o EI são vazias quando permitem que terroristas se desloquem em um território sob o seu controle".
Dillon também ressaltou que o Estado Islâmico é "uma ameaça global", motivo pelo qual "a realocação de terroristas para que se possa lidar com eles não é uma solução".
"Isto é apenas mais uma prova de que a ação militar da coalizão é necessária para derrotar o EI na Síria", sem causar danos aos civis, detalhou.
O comboio de ônibus, no qual viajam cerca de 300 jihadistas e civis, estava retido na zona de Hamima aguardando a permissão das autoridades sírias para chegar ao território controlado pelo EI, segundo o Observatório.
Os veículos chegaram a essa região na manhã de terça-feira e a previsão era que os jihadistas trocassem de ônibus para viajar ao destino final, na província de Deir er Zor, na fronteira com o Iraque e controlada em sua maioria pelos extremistas.
O exército sírio, aliado do Hezbollah, aceitou os termos do acordo, segundo informou na segunda-feira a agência oficial "Sana". A evacuação dos terroristas gerou polêmica no Líbano e no Iraque, país onde o EI ainda controla grandes áreas.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, qualificou de "inaceitável" este acordo por permitir a transferência de combatentes armados perto da fronteira iraquiana.
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