Congresso do Paquistão pede fim de rotas que abastecem a Otan no Afeganistão
Islamabad, 30 ago (EFE).- O Parlamento do Paquistão aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, uma resolução que propõe o fechamento das rotas que cruzam o país para o abastecer as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão.
A resolução aprovada hoje pelos parlamentares também pede o adiamento das visitas oficiais entre o Paquistão e os Estados Unidos após as críticas feitas pelo presidente americano, Donald Trump.
"Denunciamos a completa indiferença dos sacrifícios do Paquistão por parte dos EUA", afirmou o presidente do parlamento ao ministro das Relações Exteriores do país, Khawaja Asif.
Após discursos de políticos de todos os partidos e ministros, o Parlamento aprovou uma resolução que classificou o discurso de Trump como "hostil e ameaçante", e pediu ao governo para que considere a suspensão da cooperação com os EUA, particularmente no que envolve as rotas terrestres e aéreas entre Paquistão e Afeganistão.
O país já fechou as rotas de abastecimento da OTAN para o Afeganistão durante vários meses em 2011 e 2012 após um ataque equivocado dos EUA na fronteira que matou 24 militares paquistaneses, o que fez os americanos buscarem novas vias.
O Parlamento também pediu que seja considerado o adiamento das visitas oficiais entre Paquistão e EUA. Outras duas já foram adiadas desde que Trump acusou o país de abrigar terroristas em seu território e alertado de consequências se a política for mantida.
Na última quinta-feira, Asif adiou a visita prevista aos EUA para viajar antes à amistosa China, Rússia e Turquia. Além disso, no domingo, Islamabad mudou a data da viagem ao país da representante especial interina dos EUA para o Afeganistão e o Paquistão.
O Congresso também pediu ao governo que "formule políticas econômicas para lidar com a ausência do auxílio americano" e que "lance uma ofensiva diplomática para informar os países amistosos sobre a estratégia e os sucessos paquistaneses contra o terrorismo".
Trump fez duras críticas na última segunda-feira ao Paquistão por encobrir terroristas que atacam tropas americanas e locais no Afeganistão. Pouco depois, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou que o Washington poderia pressionar Islamabad com um corte da ajuda militar americana ao país.
O governo do Paquistão negou as acusações e pediu à Casa Branca "esforços efetivos" para eliminar os santuários terroristas no território afegão que "fomentam o terrorismo no Paquistão".
A resolução aprovada hoje pelos parlamentares também pede o adiamento das visitas oficiais entre o Paquistão e os Estados Unidos após as críticas feitas pelo presidente americano, Donald Trump.
"Denunciamos a completa indiferença dos sacrifícios do Paquistão por parte dos EUA", afirmou o presidente do parlamento ao ministro das Relações Exteriores do país, Khawaja Asif.
Após discursos de políticos de todos os partidos e ministros, o Parlamento aprovou uma resolução que classificou o discurso de Trump como "hostil e ameaçante", e pediu ao governo para que considere a suspensão da cooperação com os EUA, particularmente no que envolve as rotas terrestres e aéreas entre Paquistão e Afeganistão.
O país já fechou as rotas de abastecimento da OTAN para o Afeganistão durante vários meses em 2011 e 2012 após um ataque equivocado dos EUA na fronteira que matou 24 militares paquistaneses, o que fez os americanos buscarem novas vias.
O Parlamento também pediu que seja considerado o adiamento das visitas oficiais entre Paquistão e EUA. Outras duas já foram adiadas desde que Trump acusou o país de abrigar terroristas em seu território e alertado de consequências se a política for mantida.
Na última quinta-feira, Asif adiou a visita prevista aos EUA para viajar antes à amistosa China, Rússia e Turquia. Além disso, no domingo, Islamabad mudou a data da viagem ao país da representante especial interina dos EUA para o Afeganistão e o Paquistão.
O Congresso também pediu ao governo que "formule políticas econômicas para lidar com a ausência do auxílio americano" e que "lance uma ofensiva diplomática para informar os países amistosos sobre a estratégia e os sucessos paquistaneses contra o terrorismo".
Trump fez duras críticas na última segunda-feira ao Paquistão por encobrir terroristas que atacam tropas americanas e locais no Afeganistão. Pouco depois, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou que o Washington poderia pressionar Islamabad com um corte da ajuda militar americana ao país.
O governo do Paquistão negou as acusações e pediu à Casa Branca "esforços efetivos" para eliminar os santuários terroristas no território afegão que "fomentam o terrorismo no Paquistão".
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