"Harvey" afeta imigrantes sem documentos dos EUA que permanecem em albergues
Tucson (EUA), 30 ago (EFE).- Os imigrantes sem documentos que estão em albergues fronteiriços do Arizona, nos Estados Unidos, se veem obrigados a permanecer nessas instalações devido às severas inundações provocadas pela tempestade tropical "Harvey", que também cortou o tráfego em várias estradas do país.
"Atualmente estamos operando à nossa máxima capacidade, não podemos receber mais pessoas. Algumas estão sendo enviadas a outros albergues", disse nesta quarta-feira à Agência Efe Ali Hoster, uma das coordenadoras do Albergue Casa Alitas, na cidade de Tucson.
Como este, alguns outros albergues situados perto da fronteira sul do Arizona estão no limite devido ao fato de que muitos indocumentados, que foram liberados pela Imigração após solicitar asilo politico, não podem reunir-se com seus familiares em outros estados pelo fechamento de rotas e estradas por causa das inundações causadas por "Harvey".
"Muitas das rotas de ônibus para onde se dirigem estas famílias se encontram no caminho de devastação do furacão, se dirigem a estados como Carolina do Norte, Kansas, Alabama; alguns passam pelo Texas, o estado mais afetado", explicou Hoster.
Outro albergue que também opera em sua máxima capacidade é o Inn Project, que também acolhe dezenas de pessoas sem documentos, especialmente de El Salvador, Guatemala e Honduras, e que, após cruzar a fronteira de maneira ilegal, se entregam voluntariamente à Patrulha Fronteiriça para pedir asilo politico.
Uma vez processadas suas solicitações, são libertados com uma ordem para apresentar-se perante uma corte de Imigração no futuro e, a partir desse momento, os indocumentados devem assumir o custo do seu transporte, razão pela qual dependem da ajuda econômica de familiares que vivem nos EUA.
Muitas famílias têm que pagar até cinco passagens e, portanto, só podem assumir o custo do ônibus.
"Atualmente, estamos trabalhando em rotas alternativas, particularmente para pessoas que vão para a costa leste", ressaltou Hoster.
María, uma imigrante guatemalteca que não quis revelar seu sobrenome, disse à Efe ter chegado ao Albergue Alitas no último dia 25 de agosto.
"Aqui pela primeira vez me sinto segura, sinto que meus filhos estão bem, temos comida quente e um lugar onde dormir", disse a mãe de dois menores de quatro e dois anos, e que se dirigem à Louisiana para encontrar-se com seu marido.
"Atualmente estamos operando à nossa máxima capacidade, não podemos receber mais pessoas. Algumas estão sendo enviadas a outros albergues", disse nesta quarta-feira à Agência Efe Ali Hoster, uma das coordenadoras do Albergue Casa Alitas, na cidade de Tucson.
Como este, alguns outros albergues situados perto da fronteira sul do Arizona estão no limite devido ao fato de que muitos indocumentados, que foram liberados pela Imigração após solicitar asilo politico, não podem reunir-se com seus familiares em outros estados pelo fechamento de rotas e estradas por causa das inundações causadas por "Harvey".
"Muitas das rotas de ônibus para onde se dirigem estas famílias se encontram no caminho de devastação do furacão, se dirigem a estados como Carolina do Norte, Kansas, Alabama; alguns passam pelo Texas, o estado mais afetado", explicou Hoster.
Outro albergue que também opera em sua máxima capacidade é o Inn Project, que também acolhe dezenas de pessoas sem documentos, especialmente de El Salvador, Guatemala e Honduras, e que, após cruzar a fronteira de maneira ilegal, se entregam voluntariamente à Patrulha Fronteiriça para pedir asilo politico.
Uma vez processadas suas solicitações, são libertados com uma ordem para apresentar-se perante uma corte de Imigração no futuro e, a partir desse momento, os indocumentados devem assumir o custo do seu transporte, razão pela qual dependem da ajuda econômica de familiares que vivem nos EUA.
Muitas famílias têm que pagar até cinco passagens e, portanto, só podem assumir o custo do ônibus.
"Atualmente, estamos trabalhando em rotas alternativas, particularmente para pessoas que vão para a costa leste", ressaltou Hoster.
María, uma imigrante guatemalteca que não quis revelar seu sobrenome, disse à Efe ter chegado ao Albergue Alitas no último dia 25 de agosto.
"Aqui pela primeira vez me sinto segura, sinto que meus filhos estão bem, temos comida quente e um lugar onde dormir", disse a mãe de dois menores de quatro e dois anos, e que se dirigem à Louisiana para encontrar-se com seu marido.
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