Secretário mexicano adverte EUA: "Não vamos negociar pelas redes sociais"
Washington, 30 ago (EFE).- O secretário de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, salientou nesta quarta-feira que seu país não negociará nenhum tema da relação bilateral através de meios de comunicação ou redes sociais, e insistiu no seu compromisso com uma renegociação "séria" pelo processo "estabelecido".
"Não vamos negociar o Nafta (sigla em inglês do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) nem nenhum outro tema da relação bilateral através dos meios de comunicação ou redes sociais", disse Videgaray na saída da sua reunião com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Videgaray disse que concordou com Tillerson em "continuar com as negociações do Nafta, que têm já um processo estruturado e estabelecido", e que o México o fará de uma perspectiva "séria".
O chanceler mexicano respondia assim às recentes ameaças feitas pelo presidente americano, Donald Trump, de sair do Nafta, que os EUA renegociam com México e Canadá, e à sua insistência em que seja o vizinho do sul quem pague por sua polêmica promessa de construir um muro fronteiriço.
"A atitude do governo mexicano sempre será respeitosa, construtiva e, certamente, terá o interesse nacional como prioridade", afirmou, para depois acrescentar que não tinha se reunido com o presidente americano.
Trump assegurou esta segunda-feira que será o México quem pagará pela construção do muro fronteiriço entre ambos países.
"De um modo ou de outro, o México pagará pelo muro (...) Pode ser através de reembolso", destacou o governante ao ser perguntado pelo financiamento para a estrutura durante uma coletiva de imprensa com o presidente finlandês, Sauli Niinistö.
Videgaray, que viajou para Washington junto com o secretário de Economia, Ildefonso Guajardo, informou que tinha se encontrado também com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster.
Neste sentido, negou que a visita tenha sido marcada pelas dúvidas sobre o futuro da renegociação do Nafta, cuja segunda rodada de conversas acontecerá esta sexta-feira no México, e garantiu que cumpre o objetivo de "ter um contato frequente com altos funcionários dos EUA".
Videgaray sustentou que, "se o resultado das negociações não for benéfico para o México, certamente não vamos continuar".
No entanto, assegurou que "acreditamos que podemos chegar a uma boa negociação para o México e para as outras partes".
O Nafta, em vigor desde 1994, foi classificado por Trump como um "desastre" e como responsável pela transferência de milhares de postos de trabalho dos EUA para o México.
"Não vamos negociar o Nafta (sigla em inglês do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) nem nenhum outro tema da relação bilateral através dos meios de comunicação ou redes sociais", disse Videgaray na saída da sua reunião com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Videgaray disse que concordou com Tillerson em "continuar com as negociações do Nafta, que têm já um processo estruturado e estabelecido", e que o México o fará de uma perspectiva "séria".
O chanceler mexicano respondia assim às recentes ameaças feitas pelo presidente americano, Donald Trump, de sair do Nafta, que os EUA renegociam com México e Canadá, e à sua insistência em que seja o vizinho do sul quem pague por sua polêmica promessa de construir um muro fronteiriço.
"A atitude do governo mexicano sempre será respeitosa, construtiva e, certamente, terá o interesse nacional como prioridade", afirmou, para depois acrescentar que não tinha se reunido com o presidente americano.
Trump assegurou esta segunda-feira que será o México quem pagará pela construção do muro fronteiriço entre ambos países.
"De um modo ou de outro, o México pagará pelo muro (...) Pode ser através de reembolso", destacou o governante ao ser perguntado pelo financiamento para a estrutura durante uma coletiva de imprensa com o presidente finlandês, Sauli Niinistö.
Videgaray, que viajou para Washington junto com o secretário de Economia, Ildefonso Guajardo, informou que tinha se encontrado também com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster.
Neste sentido, negou que a visita tenha sido marcada pelas dúvidas sobre o futuro da renegociação do Nafta, cuja segunda rodada de conversas acontecerá esta sexta-feira no México, e garantiu que cumpre o objetivo de "ter um contato frequente com altos funcionários dos EUA".
Videgaray sustentou que, "se o resultado das negociações não for benéfico para o México, certamente não vamos continuar".
No entanto, assegurou que "acreditamos que podemos chegar a uma boa negociação para o México e para as outras partes".
O Nafta, em vigor desde 1994, foi classificado por Trump como um "desastre" e como responsável pela transferência de milhares de postos de trabalho dos EUA para o México.
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