Promotoria espanhola denuncia organizações independentistas catalãs
Madri, 22 set (EFE).- A Promotoria da Audiência Nacional (AN) da Espanha denunciou nesta sexta-feira por levante os presidentes de duas organizações independentistas catalãs, por causa dos distúrbios ocorridos durante a operação policial de dias atrás para evitar a realização do referendo do dia 1 de outubro.
Ainda que a denúncia, assinada pelo vice-procurador da AN Miguel Ángel Carballo, não seja dirigida contra nenhuma pessoa concretamente, menciona expressamente os presidentes da Assembleia Nacional Catalã (ANC), Jordi Sánchez, e do Ómnium Cultural, Jordi Cuixart.
A ação detalha, além disso, todos os distúrbios ocorridos entre 20 e 21 de setembro, quando uma multidão se manifestou em frente à Secretaria de Economia, onde a Guarda Civil, por ordem judicial, fazia um registro, e no marco de uma operação com 14 detidos.
A denúncia da Promotoria aponta ANC e Sánchez como responsáveis por organizar um revezamento de voluntários, "conscientes de que dificultariam a intervenção policial", fazendo um cordão em frente à Secretaria de Economia.
A queixa da AN explica que Sánchez pediu para 40 mil pessoas que ninguém fosse para casa.
Cuixart também é citado e o situa, junto com Sánchez, em cima de um carro da Guarda Civil pedindo para que o protesto fosse mantido, se bem que, detalha a queixa, depois, ao ver que não podia controlar a concentração, pediu aos manifestantes que se dissolvessem.
"A finalidade última destas mobilizações é conseguir a realização do referendo para conseguir a proclamação de uma república catalã independente da Espanha, sendo conscientes de que desenvolvem uma atuação à margem das vias legais", declarou o vice-procurador da AN.
Segundo a Promotoria, foram impulsionadas "mobilizações generalizadas ou movimentos populares para impor o referendo independentista inconstitucional pela força da intimidação, fazendo o Estado saber sobre sua intenção e capacidade de agir, inclusive violentamente, perante uma eventual oposição".
A denúncia descreve que os incidentes foram protagonizados por "uma multidão" e interpreta "a sedição", "forma coletiva e tumultuosa de levante", como uma "pequena rebelião".
Ainda que a denúncia, assinada pelo vice-procurador da AN Miguel Ángel Carballo, não seja dirigida contra nenhuma pessoa concretamente, menciona expressamente os presidentes da Assembleia Nacional Catalã (ANC), Jordi Sánchez, e do Ómnium Cultural, Jordi Cuixart.
A ação detalha, além disso, todos os distúrbios ocorridos entre 20 e 21 de setembro, quando uma multidão se manifestou em frente à Secretaria de Economia, onde a Guarda Civil, por ordem judicial, fazia um registro, e no marco de uma operação com 14 detidos.
A denúncia da Promotoria aponta ANC e Sánchez como responsáveis por organizar um revezamento de voluntários, "conscientes de que dificultariam a intervenção policial", fazendo um cordão em frente à Secretaria de Economia.
A queixa da AN explica que Sánchez pediu para 40 mil pessoas que ninguém fosse para casa.
Cuixart também é citado e o situa, junto com Sánchez, em cima de um carro da Guarda Civil pedindo para que o protesto fosse mantido, se bem que, detalha a queixa, depois, ao ver que não podia controlar a concentração, pediu aos manifestantes que se dissolvessem.
"A finalidade última destas mobilizações é conseguir a realização do referendo para conseguir a proclamação de uma república catalã independente da Espanha, sendo conscientes de que desenvolvem uma atuação à margem das vias legais", declarou o vice-procurador da AN.
Segundo a Promotoria, foram impulsionadas "mobilizações generalizadas ou movimentos populares para impor o referendo independentista inconstitucional pela força da intimidação, fazendo o Estado saber sobre sua intenção e capacidade de agir, inclusive violentamente, perante uma eventual oposição".
A denúncia descreve que os incidentes foram protagonizados por "uma multidão" e interpreta "a sedição", "forma coletiva e tumultuosa de levante", como uma "pequena rebelião".
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