Rússia diz que tensões com os EUA são culpa do governo Obama
Nações Unidas, 22 set (EFE).- As tensões nas relações entre Rússia e Estados Unidos são culpa do governo de Barack Obama e dos dirigentes democratas, disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
"As relações (entre Rússia e EUA) sofrem não só por conflitos, mas também porque o governo anterior (americano) atuou de forma miserável e com rancor, colocando uma bomba relógio nas relações", disse Lavrov em uma entrevista coletiva na ONU.
"Não esperava isso de um prêmio Nobel da Paz", acrescentou o ministro, em referência a Obama.
Lavrov lamentou o fato de as possibilidades de cooperação entre os dois países serem diminuídas por uma "histeria antirussa" implantada nos EUA e afirmou que o mundo sofre por isso.
O chanceler russo denunciou a existência de "toda uma campanha" para questionar a "legitimidade" da eleição do presidente americano, Donald Trump, baseada na suposta "interferência" russa no processo eleitoral.
"Mas não vimos nenhuma prova", ressaltou Lavrov, que explicou que pediu evidências ao seu homólogo americano, Rex Tillerson, e disse que este lhe garantiu que elas existem, mas que são confidenciais.
"Nos EUA todas as informações são vazadas o tempo todo. Quando há tanta gente em audiências, em investigações, não é possível que não tenha vazado um só indício (da suposta interferência russa)", acrescentou.
"As relações (entre Rússia e EUA) sofrem não só por conflitos, mas também porque o governo anterior (americano) atuou de forma miserável e com rancor, colocando uma bomba relógio nas relações", disse Lavrov em uma entrevista coletiva na ONU.
"Não esperava isso de um prêmio Nobel da Paz", acrescentou o ministro, em referência a Obama.
Lavrov lamentou o fato de as possibilidades de cooperação entre os dois países serem diminuídas por uma "histeria antirussa" implantada nos EUA e afirmou que o mundo sofre por isso.
O chanceler russo denunciou a existência de "toda uma campanha" para questionar a "legitimidade" da eleição do presidente americano, Donald Trump, baseada na suposta "interferência" russa no processo eleitoral.
"Mas não vimos nenhuma prova", ressaltou Lavrov, que explicou que pediu evidências ao seu homólogo americano, Rex Tillerson, e disse que este lhe garantiu que elas existem, mas que são confidenciais.
"Nos EUA todas as informações são vazadas o tempo todo. Quando há tanta gente em audiências, em investigações, não é possível que não tenha vazado um só indício (da suposta interferência russa)", acrescentou.
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