Coreia do Norte diz que está em fase "final" de esquema nuclear
Nações Unidas, 23 set (EFE). - A Coreia do Norte afirmou neste sábado na Organização das Nações Unidas (ONU) que está entrando na fase "final" do estabelecimento de um sistema nuclear, que, segundo disse tem fins de defesa e só será utilizado como "última opção".
"Estamos prestes a completar a nossa capacidade nuclear", afirmou perante a Assembleia Geral da ONU o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho.
Ele informou que recentemente o seu país testou com sucesso uma bomba de hidrogênio que poderia ser montada em um míssil intercontinental, "como parte dos esforços para chegar ao objetivo de completar uma força nuclear". Ri não mencionou em que data o teste foi feito, mas poderia ser o realizado em 3 de setembro e considerado por especialistas como a bomba mais poderosa desde que o país deu início aos ensaios nucleares, em 2006.
O ministro disse que para o regime de Pyongyang este esquema procura ser um "elemento dissuasório" para evitar que os Estados Unidos possam realizar "uma invasão militar".
"O nosso objetivo é estabelecer um equilíbrio de poder com os Estados Unidos", insistiu.
Em um discurso de cerca de meia hora, ele qualificou como "injustas" as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU pelos testes balísticos e nucleares da Coreia do Norte e disse que "é absurdo pensar" que com estas sanções seu país mudará de rumo sobre o tal tema.
Ri discursou na ONU pouco depois de o Pentágono informar que aviões militares americanos sobrevoaram o litoral da Coreia do Norte para enviar uma "mensagem clara" que tem "opções militares" perante qualquer ameaça do regime de Pyongyang.
"Estamos prestes a completar a nossa capacidade nuclear", afirmou perante a Assembleia Geral da ONU o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho.
Ele informou que recentemente o seu país testou com sucesso uma bomba de hidrogênio que poderia ser montada em um míssil intercontinental, "como parte dos esforços para chegar ao objetivo de completar uma força nuclear". Ri não mencionou em que data o teste foi feito, mas poderia ser o realizado em 3 de setembro e considerado por especialistas como a bomba mais poderosa desde que o país deu início aos ensaios nucleares, em 2006.
O ministro disse que para o regime de Pyongyang este esquema procura ser um "elemento dissuasório" para evitar que os Estados Unidos possam realizar "uma invasão militar".
"O nosso objetivo é estabelecer um equilíbrio de poder com os Estados Unidos", insistiu.
Em um discurso de cerca de meia hora, ele qualificou como "injustas" as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU pelos testes balísticos e nucleares da Coreia do Norte e disse que "é absurdo pensar" que com estas sanções seu país mudará de rumo sobre o tal tema.
Ri discursou na ONU pouco depois de o Pentágono informar que aviões militares americanos sobrevoaram o litoral da Coreia do Norte para enviar uma "mensagem clara" que tem "opções militares" perante qualquer ameaça do regime de Pyongyang.
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