Países pedem acompanhamento internacional de diálogo da Venezuela
Nova York, 23 set (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores de 12 países do continente americano demonstram neste sábado apoio a aproximação entre o governo da Venezuela e a oposição, após pedidos da República Dominicana, mas ressaltaram que esse acercamento deve acontecer com acompanhamento internacional, "boa fé", "objetivos" e "prazos claros".
Em comunicado divulgado hoje em Bogotá, os chanceleres de Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru reconheceram a iniciativa da República Dominicana de reunir governo e oposição e a decisão de ambas as partes de convidar alguns países para acompanhar o processo.
"Sobre isso, reiteramos que para alcançar resultados positivos, tais acercamentos devem ser desenvolvidos com boa fé, regras, objetivos e prazos claros, assim como garantias de cumprimento, por isso é essencial o acompanhamento internacional deste esforço", diz o grupo no documento, que reuniu as conclusões de um encontro realizado na última quarta-feira.
Na Declaração da segunda reunião do Grupo de Lima sobre a situação na Venezuela, os ministros acertaram, entre outros aspectos, reafirmar o "empenho em acompanhar atentamente a situação na Venezuela em nível de ministros de Relações Exteriores até o restabelecimento completo da ordem democrática naquele país e, com esse fim, se reunirão em outubro próximo no Canadá". Os políticos também manifestaram a vontade de "contribuir para criar, em coordenação com organizações internacionais e outros países, um canal de assistência para enfrentar a crise humanitária que aflige o país".
A oposição venezuelana disse que não aceitará reconhecer a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), formada somente por membros do oficialismo, como pede o governo de Nicolás Maduro para o diálogo político.
Na semana passada, representantes do governo venezuelano e a oposição se reuniram na República Dominicana, em encontros que a oposição qualificou de "exploratórios", mas que o oficialismo sustenta que representam um diálogo formal e claro. Estas negociações devem prosseguir na próxima quarta-feira.
Em comunicado divulgado hoje em Bogotá, os chanceleres de Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru reconheceram a iniciativa da República Dominicana de reunir governo e oposição e a decisão de ambas as partes de convidar alguns países para acompanhar o processo.
"Sobre isso, reiteramos que para alcançar resultados positivos, tais acercamentos devem ser desenvolvidos com boa fé, regras, objetivos e prazos claros, assim como garantias de cumprimento, por isso é essencial o acompanhamento internacional deste esforço", diz o grupo no documento, que reuniu as conclusões de um encontro realizado na última quarta-feira.
Na Declaração da segunda reunião do Grupo de Lima sobre a situação na Venezuela, os ministros acertaram, entre outros aspectos, reafirmar o "empenho em acompanhar atentamente a situação na Venezuela em nível de ministros de Relações Exteriores até o restabelecimento completo da ordem democrática naquele país e, com esse fim, se reunirão em outubro próximo no Canadá". Os políticos também manifestaram a vontade de "contribuir para criar, em coordenação com organizações internacionais e outros países, um canal de assistência para enfrentar a crise humanitária que aflige o país".
A oposição venezuelana disse que não aceitará reconhecer a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), formada somente por membros do oficialismo, como pede o governo de Nicolás Maduro para o diálogo político.
Na semana passada, representantes do governo venezuelano e a oposição se reuniram na República Dominicana, em encontros que a oposição qualificou de "exploratórios", mas que o oficialismo sustenta que representam um diálogo formal e claro. Estas negociações devem prosseguir na próxima quarta-feira.
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