Polícia da Rússia prende mais de 50 opositores em protesto em Moscou
Moscou, 23 set (EFE).- Mais de 50 ativistas da oposição foram presos neste sábado durante um protesto em Moscou não autorizado pelas autoridades locais.
Entre os detidos estão o líder esquerdista Sergei Udaltsov, libertado recentemente após cumprir uma pena de quase cinco anos de prisão por participar de manifestações contra o governo, e o historiador Eduard Limonov, fundador do movimento Outra Rússia.
Udaltsov explicou que sua prisão ocorreu quando ele e vários outros ativistas participavam de um ato anticapitalismo em Moscou.
"Me disseram que tínhamos organizado um ato ilegal e que estávamos obstruindo a passagem dos pedestres. Quando me prenderam não havia nem bandeiras nem cartazes. Simplesmente estávamos de um lado da rua esperando o sinal fechar para atravessar. Considero nossa detenção como ilegal", disse o líder opositor.
Udaltsov, que recentemente pediu união aos partidos de esquerda para apresentar um candidato único nas eleições presidenciais, reconheceu, no entanto, que a prefeitura de Moscou tinha negado seu pedido para realizar uma manifestação.
Os presos foram levados pelos agentes a várias delegacias, onde serão abertos inquéritos administrativos por manifestação ilegal.
Udaltsov e Limonov são dois dos opositores mais críticos do Kremlin, mas não apoiam Alexei Nalvany, considerado o único capaz de fazer sombra ao presidente Vladimir Putin nas próximas eleições.
Os dois últimos protestos convocados por Nalvany para denunciar a corrupção na administração pública também acabaram com a prisão de centenas de manifestantes, incluindo o próprio líder opositor.
Entre os detidos estão o líder esquerdista Sergei Udaltsov, libertado recentemente após cumprir uma pena de quase cinco anos de prisão por participar de manifestações contra o governo, e o historiador Eduard Limonov, fundador do movimento Outra Rússia.
Udaltsov explicou que sua prisão ocorreu quando ele e vários outros ativistas participavam de um ato anticapitalismo em Moscou.
"Me disseram que tínhamos organizado um ato ilegal e que estávamos obstruindo a passagem dos pedestres. Quando me prenderam não havia nem bandeiras nem cartazes. Simplesmente estávamos de um lado da rua esperando o sinal fechar para atravessar. Considero nossa detenção como ilegal", disse o líder opositor.
Udaltsov, que recentemente pediu união aos partidos de esquerda para apresentar um candidato único nas eleições presidenciais, reconheceu, no entanto, que a prefeitura de Moscou tinha negado seu pedido para realizar uma manifestação.
Os presos foram levados pelos agentes a várias delegacias, onde serão abertos inquéritos administrativos por manifestação ilegal.
Udaltsov e Limonov são dois dos opositores mais críticos do Kremlin, mas não apoiam Alexei Nalvany, considerado o único capaz de fazer sombra ao presidente Vladimir Putin nas próximas eleições.
Os dois últimos protestos convocados por Nalvany para denunciar a corrupção na administração pública também acabaram com a prisão de centenas de manifestantes, incluindo o próprio líder opositor.
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