Supremo peruano aprova pedido para EUA extraditarem envolvida na Odebrecht
Lima, 22 set (EFE).- O Supremo Tribunal do Peru aprovou, na sexta-feira, o pedido aos Estados Unidos a extradição de Mariella Huerta, investigada pelo caso Odebrecht, por supostamente ter recebido propina para construtora brasileira ficar com a licitação da construção do trecho 2 da Linha 1 do Metrô de Lima, informou o Poder Judicial.
A Segunda Câmara Penal Transitória do Supremo Tribunal declarou procedente pedir a extradição pelo Primeiro Tribunal de Investigação Preliminar, quem já emitiu em fevereiro um mandado de prisão preventiva por 18 meses contra a acusada e outro mandado de prisão internacional.
A Mariella, que aparentemente está nos EUA, é creditada pelos crimes de suborno passivo próprio, lavagem de dinheiro e colusão contra o Estado, ao supostamente ter recebido as propinas quando integrava o comitê de licitação da obra.
O tribunal considerou que o pedido de extradição cumpre com os requisitos estabelecidos no tratado assinado pelos dois países, entre eles que os crimes supostamente cometidos no Peru e não prescreveram.
Os juízes ordenaram que o caderno de extradição fosse enviado ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos para serem enviados ao Ministério das Relações Exteriores, que por sua vez deve mandá-lo às autoridades americanas.
No Peru, o caso Odebrecht se concentra em traçar o rastro dos US$ 29 milhões que a construtora admitiu na Justiça americana ter pago em propinas a funcionários para garantir milionárias obras entre 2005 e 2014.
A Segunda Câmara Penal Transitória do Supremo Tribunal declarou procedente pedir a extradição pelo Primeiro Tribunal de Investigação Preliminar, quem já emitiu em fevereiro um mandado de prisão preventiva por 18 meses contra a acusada e outro mandado de prisão internacional.
A Mariella, que aparentemente está nos EUA, é creditada pelos crimes de suborno passivo próprio, lavagem de dinheiro e colusão contra o Estado, ao supostamente ter recebido as propinas quando integrava o comitê de licitação da obra.
O tribunal considerou que o pedido de extradição cumpre com os requisitos estabelecidos no tratado assinado pelos dois países, entre eles que os crimes supostamente cometidos no Peru e não prescreveram.
Os juízes ordenaram que o caderno de extradição fosse enviado ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos para serem enviados ao Ministério das Relações Exteriores, que por sua vez deve mandá-lo às autoridades americanas.
No Peru, o caso Odebrecht se concentra em traçar o rastro dos US$ 29 milhões que a construtora admitiu na Justiça americana ter pago em propinas a funcionários para garantir milionárias obras entre 2005 e 2014.
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