Partidos neozelandeses começam a negociar após eleições sem clara maioria
Sydney (Austrália), 24 set (EFE).- O primeiro-ministro da Nova Zelândia e líder do Partido Nacional, Bill English, vai conversar neste domingo com o partido anti-imigração New Zealand First, após ganhar no sábado as eleições por maioria simples.
O Partido Nacional, de centro-direita e no poder desde 2008, levou o voto popular com 46%, o que lhe daria 58 dos 120 assentos do Parlamento, menos do que os 61 necessários para formar Governo.
É possível que o apoie o direitista Partido ACT (Associação de Consumidores e Contribuintes Tributários), que ganhou uma cadeira, mas também vai precisar do apoio dos nove deputados do New Zealand First, liderado pelo veterano Winston Peters.
Peters já adiantou que levaria até o dia 12 de outubro próximo para decidir o apoio que seu partido dará, que no passado pactuou tanto com o Partido Nacional como com o Partido Trabalhista.
"Vamos prestar o respeito que Peters merece negociando com ele em vez de fazê-lo através dos meios", disse English a jornalistas em Auckland.
O premiê destacou que pretende "formar um governo forte e estável com uma maioria razoável", ao sugerir que um bloco tripartite liderado pelo Partido Trabalhista seria "débil" e "muito complexo".
O opositor Partido Trabalhista obteve quase 36% dos votos, equivalentes a 45 cadeiras, e seu líder, Jacinda Ardern, prevê dialogar com o responsável do Partido Verde, James Shaw, legenda que ficou com sete cadeiras (5,9% dos votos).
Nos próximos dias se espera que Ardern também negocie com Peters, um político imprevisível.
Ardern acredita na possibilidade de um governo estável formado pela sua legenda trabalhista, o Partido Verde e o New Zealand First, somando 62 cadeiras no Parlamento.
Desde que as autoridades introduziram em 1996 o sistema misto de candidatos e listas fechadas, nenhum partido conseguiu a maioria absoluta no Parlamento para formar governo e o panorama só ficará claro no dia 7 de outubro, quando saem os resultados oficiais.
O Partido Nacional, de centro-direita e no poder desde 2008, levou o voto popular com 46%, o que lhe daria 58 dos 120 assentos do Parlamento, menos do que os 61 necessários para formar Governo.
É possível que o apoie o direitista Partido ACT (Associação de Consumidores e Contribuintes Tributários), que ganhou uma cadeira, mas também vai precisar do apoio dos nove deputados do New Zealand First, liderado pelo veterano Winston Peters.
Peters já adiantou que levaria até o dia 12 de outubro próximo para decidir o apoio que seu partido dará, que no passado pactuou tanto com o Partido Nacional como com o Partido Trabalhista.
"Vamos prestar o respeito que Peters merece negociando com ele em vez de fazê-lo através dos meios", disse English a jornalistas em Auckland.
O premiê destacou que pretende "formar um governo forte e estável com uma maioria razoável", ao sugerir que um bloco tripartite liderado pelo Partido Trabalhista seria "débil" e "muito complexo".
O opositor Partido Trabalhista obteve quase 36% dos votos, equivalentes a 45 cadeiras, e seu líder, Jacinda Ardern, prevê dialogar com o responsável do Partido Verde, James Shaw, legenda que ficou com sete cadeiras (5,9% dos votos).
Nos próximos dias se espera que Ardern também negocie com Peters, um político imprevisível.
Ardern acredita na possibilidade de um governo estável formado pela sua legenda trabalhista, o Partido Verde e o New Zealand First, somando 62 cadeiras no Parlamento.
Desde que as autoridades introduziram em 1996 o sistema misto de candidatos e listas fechadas, nenhum partido conseguiu a maioria absoluta no Parlamento para formar governo e o panorama só ficará claro no dia 7 de outubro, quando saem os resultados oficiais.
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