Schulz reconhece derrota em dia "amargo" e coloca SPD na oposição a Merkel
Berlim, 24 set (EFE).- O candidato do Partido Social-Democrata (SPD) nas eleições federais da Alemanha, Martin Schulz, reconheceu a derrota na votação realizado neste domingo e afirmou que fará oposição à atual chanceler Angela Merkel, vencedora do pleito, após quatro anos de aliança com a União Democrata-Cristã (CDU).
Entrevistado pela emissora pública alemã após um breve pronunciamento para os eleitores, Schulz disse ter "total apoio" da direção do SPD para continuar na liderança do partido e renová-lo.
Para os militantes do SPD, após a divulgação dos primeiros resultados de boca de urna que indicavam que o partido teve 21% dos votos, o pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial, Schulz alertou para a "fratura" representada pela entrada no Bundestag da ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD).
"Falhamos no nosso objetivo", reconheceu Schulz, que avaliou que o SPD não conseguiu convencer a base eleitoral tradicional do partido, alertando também sobre a "impressionante força" da AfD, um fato que "nenhum democrata pode deixar de lado".
Schulz, que também citou a queda dos votos obtidos pelo partido de Merkel no pleito, indicou que a chegada de mais de 1 milhão de refugiados na Alemanha ainda causa tensão no país.
"Lutaremos veementemente e com todas as nossas forças contra a extrema direita", prometeu o ex-presidente do parlamento europeu.
O SPD, segundo Schulz, independente do resultado, seguirá lutando por princípios e valores como a democracia, a tolerância, o respeito e o sentimento de comunidade.
O candidato indicou que no último governo o SPD conseguiu, dentro da coalizão liderada por Merkel, implantar um salário mínimo interprofissional, melhorias nas aposentadorias e também conter o aumento dos aluguéis no país.
Entrevistado pela emissora pública alemã após um breve pronunciamento para os eleitores, Schulz disse ter "total apoio" da direção do SPD para continuar na liderança do partido e renová-lo.
Para os militantes do SPD, após a divulgação dos primeiros resultados de boca de urna que indicavam que o partido teve 21% dos votos, o pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial, Schulz alertou para a "fratura" representada pela entrada no Bundestag da ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD).
"Falhamos no nosso objetivo", reconheceu Schulz, que avaliou que o SPD não conseguiu convencer a base eleitoral tradicional do partido, alertando também sobre a "impressionante força" da AfD, um fato que "nenhum democrata pode deixar de lado".
Schulz, que também citou a queda dos votos obtidos pelo partido de Merkel no pleito, indicou que a chegada de mais de 1 milhão de refugiados na Alemanha ainda causa tensão no país.
"Lutaremos veementemente e com todas as nossas forças contra a extrema direita", prometeu o ex-presidente do parlamento europeu.
O SPD, segundo Schulz, independente do resultado, seguirá lutando por princípios e valores como a democracia, a tolerância, o respeito e o sentimento de comunidade.
O candidato indicou que no último governo o SPD conseguiu, dentro da coalizão liderada por Merkel, implantar um salário mínimo interprofissional, melhorias nas aposentadorias e também conter o aumento dos aluguéis no país.
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