Venezuela considera como irracional novo decreto de Trump contra o país
Caracas, 25 set (EFE).- O governo da Venezuela classificou nesta segunda-feira como "irracional" a medida adotada ontem pelos Estados Unidos contra o país e condenou as ações unilaterais americanas.
"A Venezuela rejeita categoricamente a irracional decisão do governo dos Estados Unidos de considerar uma vez mais o nobre povo venezuelano como uma ameaça a sua segurança nacional, nesta ocasião sob falsos pressupostos que delineiam uma ameaça terrorista e à ordem pública americana", disse o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em comunicado sobre o ocorrido.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, substituiu seu polêmico decreto migratório proibindo que pessoas de seis países de maioria muçulmana entrassem no território americano por outro que impõe restrições a mais dois países, entre eles a Venezuela.
Esse decreto, que entrará em vigor no dia 18 de outubro, pretende "melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos EUA de terroristas ou de outras ameaças à segurança pública". Além da Venezuela, também estão na nova lista a Coreia do Norte e o Chade.
Segundo o decreto, a Venezuela foi incluída porque o governo do país "não coopera em verificar se seus cidadãos representam ameaças para a segurança nacional ou a segurança pública dos EUA".
As restrições são focadas em "funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas".
A Chancelaria venezuelana denunciou o decreto, afirmando que as "ações inamistosas e hostis" dos EUA buscam estigmatizar o país com o "pretexto da luta contra o terrorismo", deixando de fora da relação outros governos que seriam responsáveis por esse "flagelo".
Para a Venezuela, os EUA estão violando os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas sobre o direito internacional e também às normas que devem reger as relações entre os países.
De acordo com o comunicado, a Venezuela considera que as ações são parte de uma "campanha de agressões sistemáticas" contra o país e que os EUA tentam justificar a luta contra o terrorismo para "alcançar objetivos políticos" e pressionar o governo chavista.
Nesse sentido, a Venezuela afirma que "repudia as condutas imperiais" dos EUA e informa que, seguindo o princípio de reciprocidade, considerará as medidas necessárias para "defender o interesse e a soberania nacional".
"A Venezuela rejeita categoricamente a irracional decisão do governo dos Estados Unidos de considerar uma vez mais o nobre povo venezuelano como uma ameaça a sua segurança nacional, nesta ocasião sob falsos pressupostos que delineiam uma ameaça terrorista e à ordem pública americana", disse o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em comunicado sobre o ocorrido.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, substituiu seu polêmico decreto migratório proibindo que pessoas de seis países de maioria muçulmana entrassem no território americano por outro que impõe restrições a mais dois países, entre eles a Venezuela.
Esse decreto, que entrará em vigor no dia 18 de outubro, pretende "melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos EUA de terroristas ou de outras ameaças à segurança pública". Além da Venezuela, também estão na nova lista a Coreia do Norte e o Chade.
Segundo o decreto, a Venezuela foi incluída porque o governo do país "não coopera em verificar se seus cidadãos representam ameaças para a segurança nacional ou a segurança pública dos EUA".
As restrições são focadas em "funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas".
A Chancelaria venezuelana denunciou o decreto, afirmando que as "ações inamistosas e hostis" dos EUA buscam estigmatizar o país com o "pretexto da luta contra o terrorismo", deixando de fora da relação outros governos que seriam responsáveis por esse "flagelo".
Para a Venezuela, os EUA estão violando os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas sobre o direito internacional e também às normas que devem reger as relações entre os países.
De acordo com o comunicado, a Venezuela considera que as ações são parte de uma "campanha de agressões sistemáticas" contra o país e que os EUA tentam justificar a luta contra o terrorismo para "alcançar objetivos políticos" e pressionar o governo chavista.
Nesse sentido, a Venezuela afirma que "repudia as condutas imperiais" dos EUA e informa que, seguindo o princípio de reciprocidade, considerará as medidas necessárias para "defender o interesse e a soberania nacional".
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