Prostitutas do Paraguai exigem mais proteção institucional
Assunção, 27 set (EFE).- A associação de trabalhadoras sexuais do Paraguai Unidas pela Esperança (Unes) se reuniu nesta quarta-feira em Assunção com o presidente do Senado, ex-presidente do país e ex-bispo católico, Fernando Lugo, para pedir mais proteção perante a "violência institucional" e mais investimento estatal em saúde e prevenção.
Estas são algumas das questões que a Unes quer incluir no futuro projeto de lei de trabalho sexual, ainda em fase elaboração, com o qual pretendem reconhecer a prostituição como uma atividade de trabalho.
A presidente da Unes, Lucy Esquivel, disse aos veículos de imprensa locais após seu encontro com Lugo que uma de suas iniciativas é "a criação de um comitê de monitoramento" do orçamento destinado à saúde para que "se invista muito mais em prevenção".
Lucy solicitou ao Estado mais investimento para que as trabalhadoras sexuais possam estar seguras e explicou que, por enquanto, recebem "informação e suprimentos, como preservativos e materiais educativos".
Também denunciou que esse coletivo sofre violência institucional por parte de policiais e atores judiciais, a quem pretendem dirigir ações de conscientização.
"Apontamos justamente a polícia porque acreditamos que é de uma maneira direta, já que nossas companheiras estão na rua, nos locais e em outros espaços públicos", acrescentou.
A Unes exigiu em junho de 2016 a elaboração de uma lei sobre o trabalho sexual que ampare e proteja as prostitutas da discriminação e da violência da sociedade.
Pelo menos 55 profissionais do sexo foram assassinadas desde a queda da ditadura do Paraguai, em 1989, sem que os crimes tenham sido solucionados, segundo a Unes.
Estas são algumas das questões que a Unes quer incluir no futuro projeto de lei de trabalho sexual, ainda em fase elaboração, com o qual pretendem reconhecer a prostituição como uma atividade de trabalho.
A presidente da Unes, Lucy Esquivel, disse aos veículos de imprensa locais após seu encontro com Lugo que uma de suas iniciativas é "a criação de um comitê de monitoramento" do orçamento destinado à saúde para que "se invista muito mais em prevenção".
Lucy solicitou ao Estado mais investimento para que as trabalhadoras sexuais possam estar seguras e explicou que, por enquanto, recebem "informação e suprimentos, como preservativos e materiais educativos".
Também denunciou que esse coletivo sofre violência institucional por parte de policiais e atores judiciais, a quem pretendem dirigir ações de conscientização.
"Apontamos justamente a polícia porque acreditamos que é de uma maneira direta, já que nossas companheiras estão na rua, nos locais e em outros espaços públicos", acrescentou.
A Unes exigiu em junho de 2016 a elaboração de uma lei sobre o trabalho sexual que ampare e proteja as prostitutas da discriminação e da violência da sociedade.
Pelo menos 55 profissionais do sexo foram assassinadas desde a queda da ditadura do Paraguai, em 1989, sem que os crimes tenham sido solucionados, segundo a Unes.
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