Erdogan propõe aos EUA trocar Gülen por pastor americano detido na Turquia
Ancara, 28 set (EFE).- O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, propôs nesta quinta-feira a Washington uma troca envolvendo o clérigo islamita turco Fethullah Gülen, que reside nos EUA e a quem Ancara acusa de ser o responsável pelo fracassado golpe militar de 2016, por um pastor americano preso na Turquia há quase um ano.
"Entregamos a vocês todos os documentos necessários" para a extradição de Gülen, declarou Erdogan em um discurso na Academia da Polícia em Ancara, dirigindo-se aos Estados Unidos.
Segundo Erdogan, os Estados Unidos, que até a data não deteve o clérigo turco, pediu a entrega do pastor Andrew Brunson, detido em outubro de 2016 na Turquia.
"'Devolvam-nos o pastor', dizem eles. Vocês também têm um pastor. Entreguem-no (Gulen) a nós", disse Erdogan. "Depois o julgaremos (Brunson) e daremos a vocês", afirmou.
A imprensa turca assegura que o presidente americano, Donald Trump, pediu a liberdade de Brunson na reunião que manteve com Erdogan no dia 21 em Nova York.
Ancara, que desde o fracassado golpe pediu em reiteradas ocasiões a extradição de Gülen, considera organização terrorista a rede de seguidores do clérigo.
Brunson foi detido em 7 de outubro de 2016 na Turquia sob a acusação de "ser uma ameaça à segurança nacional" e mais adiante, enquanto esperava sua expulsão, foi acusado também de ter vínculos com Gülen, sendo enviado à prisão preventiva.
Erdogan reiterou nesta quinta-feira que a Turquia tem, da mesma forma que os Estados Unidos, uma jurisdição e que o pastor Brunson responderá perante a justiça.
O pastor que "nós temos (Brunson) está sendo julgado, já Gülen sequer passa por julgamento. É mais fácil para os senhores entregá-lo", afirmou.
"Entregamos a vocês todos os documentos necessários" para a extradição de Gülen, declarou Erdogan em um discurso na Academia da Polícia em Ancara, dirigindo-se aos Estados Unidos.
Segundo Erdogan, os Estados Unidos, que até a data não deteve o clérigo turco, pediu a entrega do pastor Andrew Brunson, detido em outubro de 2016 na Turquia.
"'Devolvam-nos o pastor', dizem eles. Vocês também têm um pastor. Entreguem-no (Gulen) a nós", disse Erdogan. "Depois o julgaremos (Brunson) e daremos a vocês", afirmou.
A imprensa turca assegura que o presidente americano, Donald Trump, pediu a liberdade de Brunson na reunião que manteve com Erdogan no dia 21 em Nova York.
Ancara, que desde o fracassado golpe pediu em reiteradas ocasiões a extradição de Gülen, considera organização terrorista a rede de seguidores do clérigo.
Brunson foi detido em 7 de outubro de 2016 na Turquia sob a acusação de "ser uma ameaça à segurança nacional" e mais adiante, enquanto esperava sua expulsão, foi acusado também de ter vínculos com Gülen, sendo enviado à prisão preventiva.
Erdogan reiterou nesta quinta-feira que a Turquia tem, da mesma forma que os Estados Unidos, uma jurisdição e que o pastor Brunson responderá perante a justiça.
O pastor que "nós temos (Brunson) está sendo julgado, já Gülen sequer passa por julgamento. É mais fácil para os senhores entregá-lo", afirmou.
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